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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ESPERANTO NO ANACOLUTO

Bom dia, cidadãos. Boa colheita, gafanhotos!
Se eu fosse o Euzébio.
Se eu fosse o Euzébio, teria descoberto a chave secreta da empatia. Sairia de calção de banho sobre o verão abrasador da Vila Esperança, ouviria mais  as pessoas, principalmente os verdadeiros artistas, em cujo argumento o mesmo Euzébio se embasou informando que “a verdadeira arte não é comercializada”, uma das poucas afirmações a qual foi feliz e concordo.
É como Joseph K. e Julien Sorel, personagens clássicos de Kakfa e Stendhal, respectivamente. Eles não são eles, são apenas a parte mais arbitrária de seus leitores. Mas, se eu fosse o Euzébio, o problema estaria resolvido.
Defenderia uma administração-petista-que-abandonou-seus-próprios-servidores. Que engavetou um plano de cargos e salários; que tirou das secretarias das escolas um sistema operacional tapa-buraco e tampouco providenciou outro, fazendo com que os próprios servidores destas  secretaria voltassem a um mundo neandertal de procura anacrônica, e voltassem, ainda, ao tempo do manuscrito, utilizando de um vernáculo ancorado mais por um profissionalismo que por um protesto.
Euzébio não é ele. Como Joseph K. e Julien Sorel, ele é a parte mais arbitrária do PT e do jornal encomendado “Reação Popular”. Mas, se eu fosse o Euzébio, teria ostentado a chave secreta da felicidade da república de gafanhotos que é a Cubatão do Esperanto.
Se eu fosse o Euzébio, observaria mais a deiscência (e não descência, tá?) atemporal dos frutos, caminharia pelas feiras livres dos bairros da republiqueta de gafanhotos, iria visitar o perequê, andaria nas favelas como este Esperanto faz, enfim demonstraria um pouco de empatia pelo verdadeiro povo que elegeu o PT e que há de tirá-lo um dia do poder (com a mesma certeza e fé de que publicarei o meu terceiro livro em breve).
Se eu fosse o Euzébio, não seria patrocinado pelo PT. Abriria espaço em meu jornal para o verdadeiro debate-não-intelectualizado, criaria um Ombudsman para o “Reação Popular” , que com certeza traria àquele jornal uma independência ciclônica, pois um veículo de informação só é livre quando “Vê”, se é que vê, o antagonismo e a divergência de idéias.
O problema é que não posso ser o Euzébio, tampouco gostaria de sê-lo. E é por isso que o mundo anda do jeito que está : porque não podemos ser nada mais nada menos do que aquilo que nascemos pra ser...
Força sempre!
·       Francisco da Silva Esperanto 

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A ARVORE DO ATAÚDE
BoBom dia cidadãos, boa colheita gafanhotos...

“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.” (José Saramago, Ensaio sobre a cegueira).

Intelectual patrocinado? A quem se referes, caro Euzébio ?
Não sou intelectual, tampouco privilegiado. Não sou patrocinado por partido ou imprensa “amordaçada”. Aliás, não sou patrocinado por ninguém...
                Diatribes a parte – as quais respeito sem jamais temer - , digo que intelectuais foram, em sua maioria, os fundadores do PT. A pergunta não é “onde eu estava”, e sim aonde aqueles mesmos intelectuais fundadores de vosso partido estão?  Eu respondo.
                Estão por trás das políticas assistencialistas do governo, cuja disponibilidade está criando um círculo vicioso jamais visto em terras tupiniquins. O país está mudando por causa de seu povo e independente de quem governe, esse povo entendeu que nós somos a bola da vez.  A política-ciclica-viciosa-do-PT nada mais é do que uma forma de se perpeturar no poder. Só espero que não nos tornemos uma segunda Venezuela-bolivariana...
                Exemplo dessa política chegou até nós. Não bastasse os reverdeceres do descaso que é o cartão-servidor-cidadão, foi criado o cartão-cidadão-família, cerceando o direito do consumidor e restringindo seu poder de compra a uma cidade. Isso só é bom para os mandatários da cidade, como o cartão-servidor... E para quem será reeleito com os frutos pecuniários decorrentes dessa arrecadação.
                Aonde estão os intelectuais do PT? Estão na derrocada de ministros – sete já caíram até agora. Estão com dólares na cueca, nos mensalões, num indo e vindo de gafanhotos que empesteam a nação  em todas as suas vertentes e extremidades.
                Aonde estão os intelectuais do PT? Me responda e me abra um espaço em seu jornal. Sei que este é um desafio  incomensurável. O mesmo desafio de se imaginar onde está a árvore cuja madeira servirá de matéria-prima para nosso ataúde...e encontrá-la.
                Ah, a Rainha não fala do lançamento do meu livro, tá?. Também não sou especialista no idioma Esperanto. Depois te mando o vídeo da noite de lançamento... Espero que um dia compreenda o “desapoio” e o vilipêndio por que passei. É como a frase do Saramago que abre o texto... Espero que quando reparares não seja tarde demais...
Força Sempre!
            Um Esperanto sempre volta...


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