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domingo, 15 de abril de 2012

EDITORIAL

O TABULEIRO  DE XADREZ, ESTA MONTADO.... VAMOS AO JOGO...

Há quem  diga que a volta de Ney Serra, ao movimento político cubatense,  é um  retrocesso. Não sou adepto de políticos, no poder,  e pela linha deste jornal, já é claro esta minha  posição, mas só  consideraria  retrocesso, a volta de Ney,  se o poder atual realmente fosse uma novidade, em termos de administração, e não é isso  se todos estão vendo e comentando. O poder de Marcia rola, embora esteja mostrando obras, e mais obras,  esta mostrando também falhas e mais falhas no gerenciar das coisas publicas, com contratação de empresas com problemas sérios  em outras localidades, que vem para Cubatão,  e nada muda, no seu modo de agir.Tenho cá comigo, ,que um governo  que se  de ao respeito,  com o trato das coisas publicas, se perpetua no poder, independente de  adversários, e não parece o caso de Marcia Rosa, que esta se mantendo no poder,  sustentada por uma política linha dura, de um partido muito bem estruturado nacionalmente, que  lhe permite  ultrapassar as barreiras legais. Claro que no passado a  cidade também teve desmandos, e aos montes, mas nunca nesta quantidade.  Tenho  a impressão que se Ney Serra, encontra hoje  porta de retorno à política  cubatense, a culpa  recai nos políticos desta cidade, que não souberam  se fortalecer o suficiente para se defender  sem ajuda externa. Se a política cubatense tivesse construído nomes fortes, para enfrentar a máquina petista, nem Geraldo Guedes, colocaria em risco sua carreira na Câmara, para concorrer a uma vaga na prefeitura, pois seria desnecessário o desgaste. Marcia Rosa, não ganhou 44.000 votos, pela força das políticas que  disse que ia implantar, mas sim porque a oposição, na época, cruzou os braços e abriu as cidade para o Partido dos Trabalhadores, iludida pela mudança que o palanque lhes prometeu. Correu os 4 anos, deste mandato,  e no meio dele, foi que a oposição acordou da  burrada que tinha feito, mas já era tarde, para criar uma liderança, para  fazer sombra a Marcia Rosa. Quando Arlindo Fagundes, começou a ter problemas  na Administração, e rompeu  com Marcia Rosa, o povo acordou. Nasceu um nome que podia, podia mesmo,  enfrentar Marica e tentar virar a mesa, mas seu  despreparo o prejudicou. Sua forma de ser, lhe colocou  em inércia, diante da política  cubatense, tentando  concertar os erros, sem melindrar adversários e ai foi o erro  grave. Passa ele para o PSDB, que observa  que nele falta o perfil partidário que o grupo necessita para  a briga, e fica então Arlindo  isolado, mesmo sendo o nome oficial do partido para a substituição de Marcia Rosa. Era o rei, mas não o dono da coroa. Neste ínterim, Geraldo Guedes, com uma política mais dinâmica, atuante, mais responsável e voltada para o povo, começa  a ganhar votos, a montar liderança, a se posicionar como a resposta popular, contra o desmando de Marcia Rosa. Na batalha interna, Arlindo contra Geraldo, Geraldo tem, longa vantagem  pois tem ele o apoio do partido. Ou a oposição  escolhe Geraldo, e se une  contra  Marcia, ou perdia a eleição.  Nesta altura do campeonato, para o PSDB, como instituição, manter Arlindo  como seu candidato, seria  perder a liderança  da  oposição, e ter que entrar abertamente como apoio para /Geraldo Guedes, pois  do contrário Marcia Rosa, ganharia a eleição, e ai  aconteceu a inte3rfgewrencia externa de Santos, nos destinos de Cubatão, com o surgir  das conversações   de Ney Eduardo Serra, e a cúpula da baixada do PSDB. Arlindo é informado  do que esta acontecendo e aceita  a disputa com Ney, confiando  no que dizem seus  auxiliares, confiando na força daqueles que o apoiavam, mas a disputa popular pende para Ney e ele se torna o titular do cargo de possível prefeito municipal,  pelo PSDB. Consumado o fato, Arlindo  começa a articular uma terceira via, e publicamente retira seu apoio ao PSDB, com Ney Serra como titular. Se a vinda de Ney Serra, para o campo político é um retrocesso ou não, não sabemos, mas que isso se tornou realidade, por  culpa da oposição a Marcia Rosa, é um fato que ninguém pode negar. Se o nome de Ney,  tem mais  força do que o de Geraldo Guedes, nas urnas, ninguém pode dizer, mas que  os dois dividem os votos da oposição, isso é outro fato. Nenhum, dos dois nomes, sozinho, ganha esta eleição contra Marcia Rosa. Isso é outro fato. Se Geraldo Guedes vai unir forças a Ney Serra, ou ao contrario acontecer, não se sabe ainda. O que sabemos  é que algo assim, tem que acontecer, pois do contrario teremos mais 4 anos de Partido dos Trabalhadores, mandando nos destinos da cidade, não somente  por competência. Mas por inércia de uma oposição que erra a cada dia, e não se entende nos seus detalhes mais  banais. Nesta história toda, lamentavelmente a política  queimou um nome para seu futuro por puro egoísmo de alguns,  falta de visão de outros, e um pouco de esperança  em demasia. Lamento isso, sinceramente...

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