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quinta-feira, 12 de abril de 2012

ESPERANTO NO ANACOLUTO



Emancipação…



“Segunda-feira, 09 de abril, Cubatão comemora 63 anos de Emancipação Políticoadministrativa.  Foi uma grande conquista, sem dúvidas. Mas era algo inevitável, ocorreria de qualquer maneira, naturalmente. Nesta data, em 1949, nos emancipamos da cidade-sede da região. Mas, hoje, temos muito mais que isso a comemorar.

 A Cidade deveria estar comemorando e refletindo sobre o fim de uma era em que, ao contrário do significado desta data, tanto o Município, quanto seu povo ainda permaneciam subjugados. Não mais por sermos apenas um distrito de uma outra cidade, mas pela cidade permanecer ainda submissa aos interesses externos, fossem políticos ou econômicos, além de continuar a ser alvo do preconceito, da discriminação.



Haviamos já nos livrado do estigma de cidade poluída, mas continuamos vítimas do preconceito. Para muitos, Cubatão seria sempre  uma cidade industrial, cheia de chaminés, um bom local para se trabalhar, ganhar dinheiro, mas ruim para se viver. Imaginavam uma cidade feia, poluída ainda, uma cidade cinzenta, como se nosso céu estivesse nublado o ano inteiro. E o pior: ainda amargamos todo o ônus da industrialização, que nos gerou um passivo social tão grande ou ainda maior que o passivo ambiental. E um novo estigma se abate sobre nós: "Cubatão, a cidade rica de povo pobre". E muito pouco fizeram nossos governantes ao longo desses 63 "Noves de Abril" para reverter esse quadro ou sequer mudar essa imagem preconcebida e preconceituosa.



…e independência…



É justamente o fim dessa era que deveríamos estar comemorando agora.  Temos que celebrar o rompimento dos grilhões que nos prendiam aos interesses exclusivamente financeiros destes ou daqueles (segmentos).



                    (Coluna do Reação Popular, disponível em blogdoeuzebio.com.br, 06/04/2012, acesso em 12/04/2012, 10:25 h)





Gafanhoto-adaptado ao Futuro-do-Pretérito... (Para Euzébio).



Boa tarde cidadãos, boa colheita gafanhotos!



Boa tarde, caro Euzébio. Fostes brilhante em seu blog do dia 06/04/2012. Concordo  em gênero, número e grau.Parabéns do fundo do coração, coração este que vossa pessoa e os gafanhotos ainda não o apagaram...Acabas de me dar razão como o fogo-fátuo de vossa inócua catilinária!

Vamos por parte. Quanto ao primeiro parágrafo, genial, embora a verdadeira  emancipação só esteja nos créditos pecuniários do G40 e dos gafanhotos-adaptados(as pessoas que não nasceram aqui e que porventura creio que vossa senhoria não seja um destes,e nisso não estão inclusos os verdadeiros nordestinos)! Concordo que era algo inevitável a emancipação, mas, antes de algo ser inevitável, devia ser inelutável, coisa que ainda, sessenta e três anos depois , não o é. Inelutável porque na situação hodierna de 12/04/2012, ainda não somos emancipados. E não se pode lutar por algo que jamais há de acontecer enquanto  vossa senhoria, que se diz “expert” em literatura, não entender o que realmente acontece com a cultura da republiqueta de gafanhotos.

Quanto ao segundo parágrafo, fostes incomensurável em sabedoria, ao dizer “A cidade deveria estar comemorando e refletindo sobre o fim de uma era que ao contrário desta data, tanto o município quanto o seu povo ainda permaneciam subjugados...”

Não sei se és professor de língua portuguesa, mas usaste o tempo chamado Futuro do Pretérito, tempo correto para explicar “A cidade deveria(...)tanto quanto o seu povo ainda permaneciam subjulgados...

No caso de vossa senhoria é um tempo usado que não condiz com a realidade, o tempo do porvir, que não aconteceu  e nunca há de acontecer. Sei que o  Futuro do Pretérito pode ser usado em outras condições, mas não nesta.  Se realmente fostes uma pessoa séria, dirias : “o povo deve (e não deveria) estar comemorando(...) e tanto o município quanto o seu povo não permanecem subjulgados...

Voltando ao começo, digo que, embora de forma tácita e contemplado pela “Teoria dos Movimentos Síncronos” que um dia há de conhecer, me destes razão. Todavia, porque sabes que para o povo não há o que comemorar, inclusive os servidores públicos que emanam do povo e para o povo, ou teria coragem de perguntas à prefeita Cravo, digo Rosa, se um funcionário de carreira, salvo raras exceções, vota (e não votaria, tá) nela?

Te faço um desafio ilustre “expert” em literatura: vamos andar nas favelas com o Esperanto e comprovar o que disse Guimarães Rosa : “a verdadeira literatura nasce do povo”. Sei que não vais, pois age nos bastidores, fazendo propaganda, usando da síndrome-do-marketeiro, ateando fogo nos humildes escritores, defendendo um governo que não fez nada por ninguém a não ser pelos gafanhotos e acha que corrigir erros do passado é ir além de sua obrigação, quando, na realidade fazer tudo funcionar quase-perfeito é apenas e – tão-somente – obrigação de um governo. UFA!

Mas ,estais correto, ao me dar razão. A tecer a teia do engano, lançando-a para um povo que pensas que ainda vive num mundo neandertal de procura, um povo sofrido como este Esperanto que realmente nascera( este tempo eu posso usar, pois é Pretérito-mais-que-perfeito), e a comunidade das Cotas, Água-Fria, Pilões, Vila Esperança (coincidência ou não, é onde o Esperanto mora), Vila Noel, Vila dos Pescadores, Bolsões-entupidos-por-um-programa-serra-do-mar-inaceito e que vossa PTcracia diz que é culpa do governo do Estado. Este mesmo povo sofrido não se engana mais com Rosas que se transformaram em Cravos.

Mas, caro Euzébio, vossa senhoria é patrocinado pelo Reação Popular e o Esperanto, pelo povo! Acabaste de dar razão não ao Esperanto, mas ao povo, não ao “Povo de Cubatão”     , mídia da qual também não faço parte, mas aos sessenta por cento dos moradores que, Graças a Deus, reside nas favelas da Republiqueta de Gafanhotos e onde o Esperanto teve orgulho de nascer.

Ah, e avise ao pessoal da Cultura para não me olhar com cara feia, pois como diz mamãe, “cara feia pra mim é fome.”  Sei o que é a fome  mesmo nos pórticos indeduzíves da adivinhação, pois a senti na pele, portanto : não tenho medo de cara feia!



Caro Euzébio, como você, não sou um gafanhoto-adaptado ao Futuro-do-Pretérito.

Fica uma sugestão : quer trocar de local de nascimento com o Esperanto? Sei que não. Quer caminhar nas favelas com o Esperanto sei que não, como não sei de muitas outras coisas...



E viva o bombril!



Depois comento os outros dois parágrafos.



Um Esperanto sempre volta!


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