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quinta-feira, 19 de abril de 2012

ESPERANTO NO ANACOLUTO





"A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça." (Rui Barbosa)



Boa tarde cidadãos, boa colheita gafanhotos!



PROBOSCÍDEO (Homenagem ao Anacoluto)





Em caminhada pela Vila Esperança, andei a refletir sobre o papel da imprensa na republiqueta de gafanhotos. O Anacoluto foi uma das maiores instituições criadas por aqui.

Sempre acompanhei a imprensa local em tempos idos. Cada uma delas tem o seu papel – e para a sociedade é importante. Não as julgo, pois a imprensa é o verdadeiro motor da democracia.

Recebi o primeiro texto do Anacoluto logo após o lançamento de “A Onipresença Eterna”, meu segundo livro, via e-mail e de lá pra cá senti, como a expectativa no olhar de uma criança ao ver a hélice de um ventilador de teto girar após sua ignição, que enfim nossa imprensa tomou coragem de embater com a PTcracia.

O Jornal “O Povo de Cubatão” sumiu por uns tempos e voltou no ano eleitoral de 2010.Não tiro nenhuma conclusão disso. O jornal “Acontece” por tantas e tantas vezes bateu as portas, as janelas, as aldabras e tudo o mais na face do Esperanto no momento de divulgação de seus livros. Também não tiro conclusão, aliás é um direito do ‘”Acontece” omitir-se – embora seja um perigo. Quanto ao “Reação Popular”, sinceramente, não sei o que acontece - se é que acontece alguma coisa a não ser ver que está ao lado de tudo e da PTcracia, menos do povo. Portanto, tenho minhas dúvidas.

Não obstante, não é pelo fato do Esperanto ter uma coluna semanal no “Anacoluto”  que  estou impedido de, enquanto cidadão,  emitir minha opinião.

E a opinião do Esperanto é esta : O Anacoluto é o novo paradigma de imprensa livre, independente e investigativa. Não está aliado a nenhum poderoso e tampouco dispõe dos mesmos recursos de outras imprensas da republiqueta de gafanhotos. Mas, é na divergência de opiniões, de idéias que a democracia se enaltece.

Caro Anacoluto, siga em frente, com a ombriedade e dignidade que vem demonstrando. Rompa as barreiras da cultura local para a infinidade da existência e não desista do sonho de ver uma Cubatão para os verdadeiros cubatenses.

Não sou de mandar recados, tampouco avisos, pois como disse meu honrado pai “homem que é homem diz na cara!”, mas, gostaria que as ameaças que estou sofrendo e as piadas que estou ouvindo nada tenha a ver com isso, pois não tenho culpa se minha literatura incomoda.  

A vocês, que estão do outro lado como moscas com o proboscídeo antenado esperando a carne apodrecer, ou seja, esperando o Esperanto ou o Anacoluto deslizar em suas desordens, ou ainda, esperando o silêncio de uma voz  que não há de se calar, deixo-lhes  uma sugestão : escrevam também, divirjam, apontem sugestões, melhorem o mundo à sua volta com o poder que só a literatura carrega e que, infelizmente, a PTcracia da republiqueta de gafanhotos ainda não enxergou – a não ser que cavuquemos a terra numa investida ciclônica, a desenterrar todos os proboscídeos imersos em corpos telúricos que ora jazem em nossos mangues de hipocrisia!



Parabéns e  viva o Anacoluto, chega de Euzébios e Bombris!



Um Esperanto sempre volta!



19/04/2012

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