Há quem diga, que o Baile da
Cidade, teve la seus erros, e poucos foram os acertos.Erros: a cidade nunca
participa, pois é um Baile para
Autoridades. Sim, só da autoridade nesta festa que devia ser popular, mas não é. Embora
tenha renda revertida para o Fundo Social, teve convites de graça, ate cansar.... Ate agora
não entendi direito o Baile da Cidade. No meu entender, devia ser feito o Baile Oficial, para as autoridades, e bailes comunitários nos bairros, para a população,
a preços populares, tipo 10 reais o ingresso. Aposto que o fundo arrecadaria
muito mais grana. E porque a Pre4feitura, insiste em usar o Bloco Cultural,
para fazer o tal baile? Não seria mais
digno, justo e muito mais histórico, se a prefeitura arrendasse para o
Baile, o Esporte Clube Cubatão? Claro que
o Esporte necessita de boa reforma, mas porque não o reformar? Afinal, o
clube é um patrimônio, dos mais
tradicionais da cidade. Já que a Prefeitura
já vem de a muito reformando imóveis particulares, paras seu uso, porque
não reformar o Esporte Clube Cubatão, e fazer o baile mais popular, como eram
os bailes de Cubatão de antigamente,
quando a cidade inteira participava,sem
a frescura de convites a preço absurdo? Por certo seria um caminho para este
Baile: ser o mais popular possível, não um ponto de encontro de quem tem grana
pra comprar convite a preço de ouro.
Esta na hora desta cidade começar a resgatar coisas de seu passado, pois o que
estamos vendo, não dá sustentação
cultural alguma, para um futuro nesta Cubatão que ai esta, onde a
divisão social, já começa com as
promoções culturais do governo, que
impedem que o povo participe. E se os convites tinham renda para o Fundo
Social, porque tantos convites
gratuitos? Ha quem firme, inclusive,
que as atr5ações, não eram lá aquela
coisa. Porque não fazer uma coisa mais popular, para o povo poder participar realmente, das comemorações do dia da cidade? Porque
este governo, que tem como partido de base talvez o partido mais popular do
pais, esta fazendo de Cubatão, uma cidade de elite privilegiada, e não de povo
participativo? Por falar em povo participativo e governo, uma perguntinha:
porque nossa Prefeita, parou de
freqüentar os bairros de periferia da cidade? Será que só volta, em
época de eleição? Pelo menos, este
comentário, já nos passaram, mas vamos
aguardar. Um dia, esta cidade vai ter um prefeito, ou prefeita, ou sei lá quem, que vai começar a ver a Cubatão,
com o olho para uma cidade única, não ninhos de elite, e quetos de pobreza,
como estamos vendo a algum tempo já.
Talvez esteja na hora do pegar o passado,
remodelá-lo, e o fazer virar presente,
com roupagem nova, mas jeito antigo de ver as coisas, de ver o povo, de
ver nossas praças e nossos bambuais, que
já a muito pararam de se balançar ao vento, pois o vento noroeste, a
algum tempo já, não traz mais para a cidade o som da sinfonia das Râs,
composição imortal do grande Maestro Flanela. Talvez esteja na hora de
novamente Tuca retornar aos palcos de Zanzala, numa composição nova, reformada,
de uma sinfonia talvez de sapos, que com
seu canto suave e único, possa fazer renascer na Cubatão que se perdeu, o
brilho magistral dos olhos do Menino Felipe, que sabia como ninguém os caminhos
suaves e rápidos, para o engrandecer de
seu povo, e seu ideal de um amanhã mais suave e mais justo. Quem sabe, não
estejamos nos sendo hoje testados, para que nos
recordemos do passado, a cada lagrima solta de nossos olhares sem brilho
de agora. Porque não tentar o reencontrar de nosso ontem, no amanhã, que já
esta quase nos alcançando? Se bem não nós fizer, mal por certo não nos fará...
O que custa o tentar? Se o novo se mostrou capenga, porque não reformar o
velho, e o trazer, renovado? Vamos ouvir
de novo Carissuma, de Flanelas, a sinfonia do noroeste, no dialeto das
rãs? Que tal o convite?
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