Qual será o preço que o poder cobra, que faz o homem dito publico, mentir a si mesmo, e acreditar que a verdade que lhe contam, é fantasia, e que a mentira, que lhe prometem, é a verdade mais sublime? Porque a verdade, pura e crua, não é escutada, lida, e nem analisadas pelo homem publico, quando esta na rota de colisão de uma campanha para um cargo maior que o seu? Porque nada que aquela pessoa escute, é absolvido como verdade? Porque permanece ele na rota de colisão e não se salva, ou não luta para um posicionamento mais confortável? Porque permanece ele levando a meta primaria, mesmo com indícios de que ela lhe causará a derrota? O mais estranho é que, após a inevitável saída, sempre encontra ele motivos para justificar o injustificável, e coloca à publico, sua justificativa, como verdade de fatos, que no meio todos sabem, que é irreal, mas engolem, absolvem, pois faz aquilo parte de um jogo maior. O pior de tudo, é que na hora apropriada, aquele que agora se justifica, pode impedir o desfecho que se seguiu, mas não o fez, confiando naqueles, que ele foi avisado que o trairiam, mas ele não levou em conta o aviso. Claro, que tem sempre o livre árbitro para ser sua defesa, e nada contra usá-lo, mas como ficam aqueles, que ao homem público confiaram, seguiram, embarcaram na aventura, mudando ate de navio, para o seguir mais de perto. Como ficam estes, quando o seguido, sai de cena, e entra para anonimato? Qual futuro, terá este seguidor cego, que confiou não no comandante do navio, mas no passageiro, que seguia? Em que porto, deve descer ele do barco? Junto ao passageiro, que perdeu o passaporte ou deve esperar outro porto, mais confiável? No final das contas, acho que perde a Democracia, não a conhecida nos livros, pois esta é Utopia quando a realidade se instala, perde a Democracia que inventaram para substituir a dos livros ( que nunca será seguida ao pé da letra) e perde o povo, que acreditou. Mas será mesmo, que houve o credito popular, que os puxa sacos de plantão davam ao nome, que viajava na maionese, atrás de algo mais do que o que já tinha ou tem? Será que não houve ilusão naquela utopia de poder ser mais do que era? Não era aquilo simplesmente um sonho, que o avalista resolveu não assinar o aval, na ultima etapa da viagem, aval esperado e dado com certo? Porque este aval, prometido, foi negado, e dado a outro, no meio da viagem, bem próximo do chegar no porto? As vezes, senhor político de carreira, vale mais escutar e ler aviso de amigos, do que confiar em aval que vem com preço a ser cobrado, não é mesmo? O que não se entende, quando se analisa o procedimento destes homens públicos, é o porque vêem o pé levantado, sabem, que a posição é clara de que aquele pé, vem dando uma rasteira, e se mantém a espera dela, e não se defende, não se impõe, não se posiciona contra aquilo que o prejudicará no futuro. Dignidade? Postura da palavra empenhada? Ora, bonitos pensamentos para homens comuns, mas não por políticos, que almejam maiores degraus. Devemos lembrar, que os adversários, que preparavam o pé para a rasteira, nada tinham de inocente, ao contrario, já vinha ensaiando o pé levantado, a tempos, e todos vim os isso, não foi mesmo? Que pena que o homem publico, nunca escuta o amigo bem informado... Que pena... Mas fica para uma outra oportunidade, quando o cavalo novamente passar selado, ou quando o bonde da história, voltar para o escrever de um novo capitulo, não é mesmo? Mas uma coisa fique ciente: quem avisa uma vez, raramente avisa duas, quando da primeira ninguém lhe dá ouvidos. Mas vamos em frente, pois pela frente vem mentiras de palanque que devem povoar nossos ouvidos, e subestimar nossa inteligência... Mas vamos viver dia a dia, talvez sentindo que podia ser diferente, e de certa forma será, não é mesmo?
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