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quinta-feira, 19 de abril de 2012

JORDANA SE MANIFESWTA SOB OS FATOS DA CÂMARA

Perdoe, querido e polemissíssimo Carlos Alberto - não costumo escrever para o teu site, mas dessa vez me vejo obrigada a me manifestar.



Na noite em que se realizou Sessão Solene na Câmar Municipal, fui até lá fazer meu trabalho como sempre fiz e, pela primeira vez, fui sim, impedida de entrar.



Antes de publicar nota dizendo que achou tudo um exagero, vale observar que você averiguou com o Sr. Maurício Campinas os fatos em questão. Mas não averiguou comigo. E havia muita gente lá que presenciou o ocorrido, não tenho por hábito mentir ou inventar fatos - também não crio casos por nada, os que me conhecem sabem disso perfeitamente.



Acontece que, no momento em que tentei entrar no plenário - ONDE TODOS OS OUTROS FOTÓGRAFOS ESTAVAM, COMO SEMPRE - esse senhor disse que eu não podia entrar e tentava fechar a grande porta de madeira em cima de mim.

Eu insisti - ele disse que eu poderia fazer as fotos do outro lado e me apontou um pedaço de galeria onde não havia sequer um fotógrafo, afinal não poderia haver mobilidade alguma alí.

Eu apontei, então, meus colegas todos dos outros veículos: Felipe, Allan Nóbrega, Raimundo Rosa, Aderbau Gama, Lamuel e outra fotógrafa que eu nunca tinha visto - TODOS ESTAVAM NO PLENÁRIO, CIRCULANDO POR TODO LADO, FAZENDO FOTOS DE TODOS OS ÂNGULOS, COMO SEMPRE.

Depois que os apontei e disse que também eu deveria estar lá para fazer meu trabalho junto a eles - o moço me respondeu "Hoje, você não vai entrar". Eu insisti novamente - no que ele repetiu a frase lacônica e fechou a pesada porta.

Não me restou outra alternativa além de me dirigir às galerias superiores - fazendo de lá mesmo as fotos para meu jornal. Todos, à minha volta, perceberam e comentavam que fui barrada no plenário - o que teria sido constrangedor, se eu realmente me importasse muito com isso. Mas a essa altura de minha vida, aprendi a fazer as coisas da melhor maneira possível, dentro do que me é possível.

Não ia mais me incomodar com isso - apenas tinha que dar satisfações a meu chefe, que queria uma foto de frente do desembargador - principal homenageado da noite.

Mandei, lá de cima da galeria, um sms explicando a ele que não poderia ser foto de frente e a razão disso. Claro que ele quis saber o nome da pessoa que não me deixou entrar e se os outros fotógrafos estavam lá dentro. Respondi as perguntas, fiz as fotos lá de cima e voltei para a redação, de onde as enviei.



Os fatos são esses, caro Carlos Alberto. 

Eu não sabia que meu chefe publicaria uma nota de repúdio à atitude de Maurício Campinas - mas Raul fez o que qualquer dono de jornal faria, naquela situação. 

Lamento honestamente a proporção que se tomou - mas também lamento a atitude inexplicada de Maurício Campinas. Lamento porque gosto das pessoas todas com quem trabalho e lido no dia a dia, nessa cidade. Sempre fui tratada por todos com muito carinho, respeito e consideração e detesto mal-estares como esse, completamente desnecessários.



Mas, da próxima vez, averigue direito a informação, menininho - devemos sempre ouvir os dois lados de uma possível questão, se quisermos publicar qualquer coisa.



Agora encerro esse bendito email, que o dia está maravilhoso e daqui a pouco estarei em Cubatão.

Um abraço e um beijo nessa testa franzida.

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