Hipopotomonstrosesquipedaliofobia ou Hipopotomonstrosesquipedaliorosafobia ?
Beletrismo. Baraúnas se
desprendendo dos vãos do chão tentando dançar um bolero à la Carlos Gardel. A
relva incólume no turbilhão de uma
quadrilha junina onde os frutos comestíveis são as raízes das árvores. Um
círculo semicircular envolto em chamas cujas labaredas crepitam aspirando
icebergs. Constitucionalissimamente. Prolapsos-agonizantes
de-gazes-e-esparadrapos-ausentes-nos-hospitais-da-republiqueta-de-gafanhotos.
Simnão, nãosimsimsimnão-de-vez-em-quando. As paixões arrefecidas no mural de
uma hipocrisia sobremedida, enquanto as onças, os quatis, e os tromba-elefantes
mastigam arroz e um quilo de feijão que custa sete reais e é encontrado a preço
de banana na serra do mar – que só não
dá mais do que o chuchu. E as moças desamparadas num aspecto hipotético de
hipotenusa e dos catetos nunca adjacentes, à esperaesperaespera de
sabe-se-lá-o-quê...
Hipopotomonstrosesquipedaliofobia
é uma doença psicológica que se caracteriza pelo medo irracional (ou fobia) de
pronunciar-se palavras grandes ou complicadas.Se caracteriza pela aversão ou nervosismo em
momentos nos quais o indivíduo deve empregar palavras longas ou de uso pouco
comum (discussões técnicas, médicas, científicas etc), assim como evitar ou não
mencionar palavras estranhas ao vocabulário coloquial.
Esta fobia pode ser
causada pelo medo de pronunciar incorretamente a palavra, já
que isto representa uma possibilidade de que a pessoa fique em desvantagem,
seja visto como alguém de cultura inferior ou pouco inteligente, perante seus
iguais. Muitas vezes, esta fobia vem acompanhada de timidez social e medo
de ser ridicularizado.
A própria palavra hipopotomonstrosesquipedaliofobia
representa certa ironia, visto que, além de ser longa e estranha, indica uma
fobia à palavras semelhantes. Justamente por isso, para evitar problemas, as
abreviaturas equipedalofobia e sesquipedaliofobia também têm sido utilizadas.
Vocês, nobres leitores, com
certeza entenderam bulhufas do primeiro período escrito pelo Esperanto. E a
pessoa com hipopomonstrosesquipedaliofobia não passaria da primeira linha.Foi
proposital. É apenas uma alusão ao que a prefeita Cravo, digo Rosa, fez (ou não
fez?!) com o servidor público municipal : Fez algo que, sinceramente,não dá pra
entender até hoje!
Somos
hipopotomonstrosesquipedaliorosafóbicos..... Infelizmente, a prefeita Cravo, digo Rosa,
calou a voz de toda uma categoria....
Mas o Esperanto não se cala!
Um Esperanto sempre volta!
P.S.: E eu que pensava que era medo de hipopótamos
monstruosos esquiadores de pedalinhos! Prometo que não vou contar isso aos
meus primos em Fortaleza, em Janeiro de
2013.
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