ENTRE EM CONTATO COM NOSSA REDAÇÃO.
ESTAREMOS SEMPRE A SUA DISPOSIÇÃO.
escritor@uol.com.br

VOCE É O NOSSO VISITANTE NUMERO

sexta-feira, 18 de maio de 2012

ESPERANTO NO ANACOLUTO


De comissões de verdades, de Florêncios e de democracia.



Embora protelada sua instalação em oito anos pelo governo Lula, e embora seja uma ação de cunho obrigatório de um governo,  é louvável a criação da Comissão da Verdade pela Presidente Dilma. Uma comissão imbuída da alma de cento e noventa e três milhões de habitantes que esperam a apuração de um passado recente, de uma vertigem, na qual o círculo de fogo em cujo centro nos encontramos produz a impressão de um vazio em nossas chamas de descontentamento.

Fico com a frase do Argentino Jorge Luis Borges, um Nobel não laureado:"As ditaduras fomentam a opressão, as ditaduras fomentam o servilismo, as ditaduras fomentam a crueldade; mas o mais abominável é que elas fomentam a idiotia”, para lembrar o período que meia dúzias de idiotas que, com seus fáscios envolto num valhacouto de uma ignorância imensurável,  contaminaram com seu credo retrógrado e estapafúrdio o país da esperança.

A atual comissão, além de ser uma homenagem àqueles que se foram  para sermos o que somos hoje, deve ser o trampolim para o engrandecimento de uma democracia cada vez mais fortalecida que é a brasileira.

Deve ser, esta comissão, um espelho polido com almagra transparente, onde cujo rosto de toda a verdade dita, não dita e desdita, reflita o baluarte para um sinal vermelho, onde metáforas de um passado nos ensine a evitar o caminho desses totalitarismos idiotas a que se refere Borges.

Não fossem nossos heróis desaparecidos, não estaríamos aqui eu, Florêncios, Anacolutos e outros mais embatendo para tentar melhorar o mundo. E prova de que avançamos são os verdadeiros discursos  entre o Esperanto, o Anacoluto e os Florêncios, que deviam ser coroados com uma láurea não literária, mas da evolução.

Todos sabem que não sou PT, mas gostaria de parabenizar o partido em questão pela instalação dessa comissão. E que sirva de exemplo para sua própria legenda, que tende a centralizar o poder na mão de um único ou uma  única governante e são especialistas em preencher cargos públicos com gente de quaisquer lugares, menos com os verdadeiros cidadãos de uma circunscrição eleitoral – onde geralmente estão os servidores de carreira mais preparados que esses intrusos.

Que os Florêncios não desistam dos embates, pois suas literaturas – de  uma qualidade rara e inquestionável -, muito tem contribuído para o aprimoramento literário deste Esperanto e que se escute mais a voz desse Anacoluto que, como na figura de linguagem que representa, continue, com suas denúncias, editoriais e sua verdadeira “vox populi”, a inverter a desordem que se instalou por essas bandas...



A única diferença neste momento entre o Esperanto e o Anacoluto, juntos, e os Florêncios é que os primeiros não são patrocinados, a não ser pelo povo, e o segundo tem nos côvados das mãos todo o aparato tecnológico e administrativo de um partido! (creio que por isso o defende com unhas e dentes).



Por isso acredito na força da literatura, que além de transformar o mundo, não depende de força financeira para ser robusta. E acredito no xadrez, onde no final peão e rei voltam para a mesma caixa...



Chega de Bombris, Euzébios, PTcracias e gafanhotos!



Viva o Anacoluto!



Um Esperanto sempre volta!




Nenhum comentário:

Postar um comentário