“O
fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte.” (Mahatma Gandhi)
Blasonar (Ao Sr. Fernando Alberto Henriques
Júnior)
Boa
tarde cidadãos, boa colheita gafanhotos!
Quase oito
meses depois, diante do computador, foi que o Esperanto descobrira uma verdade
até então só imaginada nas suspeitas de um escritor : O Sr. Fernando Alberto
Henriques Júnior não é da cidade, é mais um gafanhoto que vem a dilacerar
nossas plantações de esperança.
Eis
o porquê do tratamento dado ao Esperanto dia 27 de Setembro de 2011, dois dias
antes do lançamento de seu livro “A Onipresença Eterna”. Filho de Cubatão que é
o Esperanto, teve que se sujeitar a um inimigo oculto e forasteiro, cuja caneta
para assinatura dos papéis autorizando um (pasmem, um!) jornalista para
cobertura do evento e um fotógrafo só ganhou vida depois de muito lutar esse
Esperanto que vos escreve.
Mas,
desde o primeiro momento que me atendeste, caro Sr. Fernando – e só o fizeste
porque recebera uma ligação do então Sr. Presidente da Câmara, senão o
Esperanto estaria até hoje esperando -, vi que blasonavas de um filho legítimo
de Cubatão, educado em escola pública, filho da comunidade. Não compreendo os
berços de ouro no qual nascera, parabéns!, pois assessor de uma deputada e ex-prefeita.Que Deus o
abençoe!
O
senhor tem o maior direito de todos, o constitucional, de ocupar o cargo que
ocupa. Em contrapartida, esse mesmo direito não vos aufere outro : o de
blasonar um cidadão. Chegará o dia em que esse Esperanto que vos escreve, numa
roda giratória de mérito e coincidências
- embora um escritor não acredite em coincidências -, estará diante de
ti, premiado, dando orgulho para um cidade e vossa senhoria se lembrará do
episódio de 27 de Setembro, onde quase envia para os burros-n’água a carreira
de um literato cubatonense e filho da cidade.
Mas,
como o Esperanto foi criado com a virtude do perdão e não consegue carregar
mágoa de outro ser humano, fica o alerta e o pedido de que o senhor, enquanto
mandatário de um cargo que é o elo entre a administração e o cidadão, procure
respeitar mais nós, verdadeiros filhos da cidade!
E
vê se um dia volta pra sua verdadeira cidade e deixa o cargo para as pessoas
que respeitam o seu próximo, ou, pelo menos,olham em seus olhos, ou não
dependem da política para sobreviver, ou não blasonam seu semelhante...
Um
Esperanto não tem medo!
Um
Esperanto sempre volta!
E
chega de bombris, florêncios e gafanhotos!
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