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quarta-feira, 23 de maio de 2012

UM ESPERANTO NO ANACOLUTO


“O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte.” (Mahatma Gandhi)



Blasonar (Ao Sr. Fernando Alberto Henriques Júnior)



Boa tarde cidadãos, boa colheita gafanhotos!



Quase oito meses depois, diante do computador, foi que o Esperanto descobrira uma verdade até então só imaginada nas suspeitas de um escritor : O Sr. Fernando Alberto Henriques Júnior não é da cidade, é mais um gafanhoto que vem a dilacerar nossas plantações de esperança.

Eis o porquê do tratamento dado ao Esperanto dia 27 de Setembro de 2011, dois dias antes do lançamento de seu livro “A Onipresença Eterna”. Filho de Cubatão que é o Esperanto, teve que se sujeitar a um inimigo oculto e forasteiro, cuja caneta para assinatura dos papéis autorizando um (pasmem, um!) jornalista para cobertura do evento e um fotógrafo só ganhou vida depois de muito lutar esse Esperanto que vos escreve.

Mas, desde o primeiro momento que me atendeste, caro Sr. Fernando – e só o fizeste porque recebera uma ligação do então Sr. Presidente da Câmara, senão o Esperanto estaria até hoje esperando -, vi que blasonavas de um filho legítimo de Cubatão, educado em escola pública, filho da comunidade. Não compreendo os berços de ouro no qual nascera, parabéns!, pois assessor  de uma deputada e ex-prefeita.Que Deus o abençoe!

O senhor tem o maior direito de todos, o constitucional, de ocupar o cargo que ocupa. Em contrapartida, esse mesmo direito não vos aufere outro : o de blasonar um cidadão. Chegará o dia em que esse Esperanto que vos escreve, numa roda giratória de mérito e coincidências  - embora um escritor não acredite em coincidências -, estará diante de ti, premiado, dando orgulho para um cidade e vossa senhoria se lembrará do episódio de 27 de Setembro, onde quase envia para os burros-n’água a carreira de um literato cubatonense e filho da cidade.

Mas, como o Esperanto foi criado com a virtude do perdão e não consegue carregar mágoa de outro ser humano, fica o alerta e o pedido de que o senhor, enquanto mandatário de um cargo que é o elo entre a administração e o cidadão, procure respeitar mais nós, verdadeiros filhos da cidade!

E vê se um dia volta pra sua verdadeira cidade e deixa o cargo para as pessoas que respeitam o seu próximo, ou, pelo menos,olham em seus olhos, ou não dependem da política para sobreviver, ou não blasonam seu semelhante...

Um Esperanto não tem medo!

Um Esperanto sempre volta!

E chega de bombris, florêncios e gafanhotos!

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