A escolha de Ney Serra, para candidato a Prefeito pelo PSDB não era mais novidade, na cidade, a muitos meses. Só faltava acertos, que o partido, por suas cúpulas fora da cidade, tratou de acertar, e se concretizou o que eu ( pessoalmente) chamo do maior erro político que um partido, já cometeu nesta cidade, independente do resultado de urnas. Foi uma decisão de fora pra dentro, e não da cúpula municipal do Partido, que teve que engolir a seco o que veio para mastigar. Pura conversa mole, esta copiosa que Arlindo Fagundes, vai somar com Ney Serra, na boca de urna. Papo pra boi dormir, pois quem conhece Arlindo, sabe que ele não se sujeitaria a isso, por vontade própria. O PSDB traiu o eleitorado fiel ao Vice Prefeito atual, (isso na minha visão) e se eu estiver certo, as urnas vão responder contrario ao que pensam os dirigentes do partido do governador do estado, e que venha a servir de lição a eles, parta não meter a colher em assuntos partidários regionais. Nada contra a vinda de Ney Serra, de volta a seu reduto, em busca de votos, mas não para matar o sonhos de alguns, que queriam, e apostava, no troco que Arlindo daria a este governo, nas urnas, e em especial nos Palanques, com a ajuda de outros nomes que se somaram a ele, nesta tentativa de virada, que agora virou sonho, poeira em alto mar, e que transformou a política, a arte da política cubatense, em ano eleitoral, numa verdadeira salada de legumes, com pepinos e mais pepinos, tentando virar o legume da vez, numa salada sem tempero, e sem sustentação para a Câmara dos Vereadores, pois o PSDB, com Ney, mas que certo é que esteja fora do acordo que anteriormente foi firmado de que numa pesquisa, se escolheria um único nome, entre os possíveis candidatos, para enfrentar em nome das oposições, a prefeita, que busca reeleição. Quem conhece Ney Serra, sabe de ante mão, que ele ou vem para ser cabeça de chapa, ou não participa, e isso torna impossível o se conversar sobre chapa única, pois a campanha de Geraldo Guedes, esta já nas ruas, e com boa vantagem, na frente da possível campanha de Dr. Ney Serra, que deve começar em breve. Pensar que o nome de Dr. Ney, nem necessita de campanha, pois já é nome certo para as urnas, seria ate lógico, a tempos atrás.. Anos atrás, não hoje, pois o Partido dos Trabalhadores esta em campanha a 4 anos, e não tem a pretensão de abrir espaço só porque Ney Serra, é candidato. Esquece o PSDB que o Ney Serra, que retorna, não é o mesmo de dos anos 80, 90... E esquecem eles, que o eleitorado, é outro... O Ney, do passado, tinha o apoio dos servidores, hoje não é bem assim que a coisa funciona. O município mudou, o eleitorado mudou e a forma de ver a política, mudou e Dr. Ney Serra, também mudou. O trazer da antiga política, para um eleitorado já modificado, para um município, já modificado, é o ato de correr riscos de não funcionar, e é este o risco, que o PSDB se propôs a correr, trocando a Novidade Arlindo pela Duvida Ney. No meu entender, a cúpula paulista do PSDB viajou na maionese e a direção cubatense do Partido, não se impôs com a força com que se esperava. Falou-se demais, e no final, se fez nada. Ao houve novidade, na vinda de Ney, que já era certo a mais de seis meses. Prometeram fidelidade a Arlindo, e esqueceram. Esqueceu o PSDB também, que o querer de votos, o querer do eleitor em urna, é intransferível. E por definição, podemos calcular que os possíveis votos simpatizantes de Arlindo Fagundes, não vão para Ney Serra, na boca de urna. Devem voltar a sua origem, o Partido dos Trabalhadores, ou correrem para Geraldo Guedes, a única opção de oposição que sobrou. E no fritar dos ovos, se fica com a sensação esquisita que o PSDB vai terminar a eleição devendo à cidade a bala que gastou, acertando o próprio pé. E o pior de tudo: não é só o partido, que acaba com o tiro no pé, mas também todos aqueles, que levados pela maré Arlindo Fagundes, confiando no partido e suas propostas, pois muitos deles vão sim, como o próprio Arlindo Fagundes, perder o bonde da historia, e muitos desgostosos, nunca mais nem passam pelo ponto, no ano que o Bonde estiver por passar. No meu entender pessoal, este ano se escreve uma pagina na historia cubatense, que eu, como escritor e editor de jornal, se possível fosse me negaria a registrar. Vimos, neste episodio a inocência de políticos experientes, diante de crises; a precipitação no tomar de direções, levados por promessas que ninguém cumpriu e por ultimo: vimos um homem, com erros, com acertos, com virtude e imperfeições, acreditar num sonho pessoal, e ver este sonho, pela ação de terceiros, ser tornar em fumaça. Talvez este homem, no amanhã, esteja no ponto, de volta, para retornar a tentativa de pegar o bonde da historia, mas não será o mesmo homem, com certeza, pois o seu sonho virou fumaça, e a hora certa do bonde certo, o fizeram perder, com promessas acreditadas piamente, com artimanhas montadas sem seu conhecimento, com o agir político sem pensar no homem. A verdade é que o bonde passou, sem levar o passageiro mais limpo, mais saudável, mas integro, mais fiel , mais amigo, mais companheiro. O bonde seguiu viagem, pobre em espírito, alma, ética, disciplina, vontade e sonhos. Só seguiu em frente, sem levar quem devia.
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