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sexta-feira, 30 de março de 2012

OPINIÃO PESSOAL ASSINADA

A escolha de Ney Serra, para candidato a Prefeito pelo PSDB não era mais novidade, na cidade, a muitos  meses. Só faltava acertos, que o partido, por suas cúpulas fora da cidade, tratou de acertar, e se concretizou o que eu ( pessoalmente)  chamo  do maior erro político que um partido, já cometeu nesta cidade, independente do resultado de urnas. Foi uma  decisão de  fora pra dentro, e  não da cúpula  municipal do Partido, que teve que  engolir a seco o que veio para mastigar. Pura conversa mole, esta copiosa que Arlindo Fagundes, vai somar  com Ney Serra, na  boca de urna. Papo pra  boi dormir, pois quem conhece Arlindo, sabe que ele não se sujeitaria a isso, por vontade própria. O PSDB traiu o eleitorado fiel ao Vice Prefeito atual, (isso na minha visão) e se eu estiver certo, as urnas vão  responder  contrario ao que pensam  os dirigentes do partido do governador do estado, e que venha a servir de lição a eles,  parta não meter a colher em  assuntos partidários  regionais. Nada contra a vinda de Ney Serra,  de volta a seu reduto, em busca de votos, mas  não  para matar o sonhos de  alguns, que queriam, e apostava, no troco que Arlindo daria a este governo, nas urnas, e  em especial nos Palanques,  com a ajuda de outros nomes que  se somaram a ele, nesta  tentativa de virada, que agora  virou sonho, poeira em alto mar, e que  transformou a política, a arte da política cubatense, em ano eleitoral, numa verdadeira salada de  legumes, com pepinos e mais pepinos, tentando  virar o legume da vez, numa  salada sem tempero, e sem sustentação para a Câmara dos Vereadores, pois o PSDB, com Ney, mas que certo é que esteja fora  do acordo  que anteriormente foi firmado de que numa  pesquisa, se escolheria um único nome, entre os possíveis candidatos,  para enfrentar em nome das oposições,  a prefeita, que busca reeleição. Quem conhece  Ney Serra, sabe de ante mão, que ele ou vem para ser  cabeça de chapa, ou  não participa, e isso  torna impossível o se conversar sobre  chapa única, pois a   campanha de Geraldo Guedes, esta já nas ruas, e com boa vantagem, na frente da  possível campanha de Dr. Ney Serra, que deve começar  em breve. Pensar que o nome de Dr. Ney, nem necessita de campanha, pois já é nome   certo para as urnas, seria ate lógico, a tempos atrás.. Anos atrás, não hoje, pois o Partido dos Trabalhadores esta em campanha  a 4 anos, e não tem a pretensão de abrir espaço só porque  Ney Serra, é candidato. Esquece o PSDB  que o Ney Serra, que retorna, não é o mesmo de dos anos 80, 90... E esquecem eles, que o eleitorado, é outro... O Ney, do passado, tinha o apoio  dos servidores, hoje não é bem assim que a coisa funciona.  O município mudou, o eleitorado mudou e a forma de ver a política, mudou e Dr. Ney Serra, também mudou. O trazer da antiga política, para um eleitorado já  modificado, para um município, já modificado, é o ato de correr  riscos de não funcionar, e é este o risco, que o PSDB se propôs a correr, trocando a Novidade  Arlindo pela Duvida Ney. No meu entender, a cúpula paulista do PSDB viajou na maionese e a direção cubatense do Partido, não se impôs com a força  com que se esperava. Falou-se demais, e no final, se fez nada. Ao houve novidade, na vinda de Ney,  que  já era certo a mais de seis meses. Prometeram fidelidade a Arlindo, e esqueceram. Esqueceu o PSDB também, que o querer de votos, o querer do eleitor em urna, é intransferível. E por definição, podemos  calcular que os  possíveis votos  simpatizantes de Arlindo Fagundes, não vão para Ney Serra, na boca de urna. Devem  voltar a sua origem, o Partido dos Trabalhadores, ou correrem para Geraldo Guedes, a única opção  de oposição  que sobrou. E no fritar dos ovos, se fica com a sensação esquisita que o PSDB vai terminar a eleição devendo à cidade a bala que gastou, acertando o próprio pé. E o pior de tudo: não é só o partido, que acaba com o tiro no pé, mas também todos aqueles, que levados  pela maré Arlindo Fagundes, confiando no partido e suas propostas, pois muitos deles vão sim, como o próprio Arlindo Fagundes, perder o bonde da historia, e muitos  desgostosos, nunca mais  nem passam pelo ponto,  no ano que o Bonde  estiver por passar. No meu entender pessoal, este ano se escreve uma pagina na historia cubatense, que eu, como escritor e  editor de jornal, se possível fosse me negaria a registrar. Vimos, neste episodio a inocência de políticos  experientes, diante de  crises; a precipitação no tomar de direções, levados por  promessas  que ninguém cumpriu e por ultimo: vimos um homem, com erros, com acertos, com virtude e imperfeições, acreditar num sonho pessoal, e ver este sonho, pela ação de  terceiros,  ser tornar em fumaça. Talvez este homem, no amanhã,  esteja no ponto, de volta,  para retornar a tentativa de pegar o bonde da historia, mas não será o mesmo homem, com certeza, pois o seu  sonho virou fumaça, e a hora certa do bonde certo, o fizeram perder, com promessas  acreditadas piamente, com artimanhas montadas sem seu conhecimento, com o agir político sem pensar no homem. A verdade é  que o bonde passou, sem  levar  o passageiro mais limpo, mais saudável, mas integro, mais fiel , mais amigo, mais companheiro. O bonde  seguiu viagem, pobre em espírito, alma, ética, disciplina, vontade e sonhos. Só seguiu em frente,  sem levar quem devia.

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