No meu tempo de Prefeitura, existia um departamento super orgulhoso de seu trabalho, na cidade. Departamento de Limpeza Urbana, ligado a secretaria de obras, que mantinha a cidade limpa. Será que este departamento foi extinto? Quando vejo as fotos da matéria do Moézio, penso que estou em uma cidade da áfrica, ou de outro lugar parecido, onde a sujeira impera e ninguém faz nada, para mudar as coisas. Mas ai acordo, e verifico que estou escrevendo sobre Cubatão, uma cidade que já superou a poluição do ar, poluição química, mas parece que não consegue se livrar da poluição do lixo, não consegue tirar da beira do rio Casqueiro, braço de mar, aquela nojeira que as fotos nos mostram. E estamos falando do Casqueiro, bairro nobre da cidade, onde moram os políticos. Sabemos que a política, é a arte de fazer a sujeira social, mas passou dos limites, minha gente. Que façam a sujeira política que quiserem, mas que não venha ela acompanhada de nojento mal estar ao povo, que ali mora. Estão deixando o mar, absorver aquela imundície, aquela falta de civilização, meus queridos senhores políticos. Cadê a ética de servir ao povo? Cadê a professora, hoje Prefeita, que ensinou em sala de aula, que sujeira, faz mal para a saúde? Será que teremos que conviver com a sujeira social, alem de estarmos convivendo com esta sujeira política, minha gente? Será que o povo de Cubatão, merece encarar dois tipos de sujeira, ao mesmo tempo? Cadê o respeito ao povo, que devia nortear o poder constituído desta cidade? No tempo da Poluição, nossa cidade era a majestade, no assunto, com direito a manchete em jornais de circulação, e tudo o mais que tínhamos direito. Será que vamos ser a cidade também rotulada de mais suja, da baixada? Sabe gente, a sujeira política, só que a vê é quem dela entende um pouco, mas esta sujeira que o Móezio mostrou, na matéria, qualquer Zé das Coves, entende que é lixo, somente lixo, mais dada, só lixo. Lixo, que uma cidade acumula, e uma Prefeitura, não faz a sua parte, limpando. Certo, dona Prefeita, não da pra limpar de vez a política desta terra, pois seria complicado mas, Senhora, o lixo social, que vem se acumulando pela cidade, é obrigação do poder constituído, recolher e mandar para lugar adequado e esta sua Prefeitura, pisando na bola, neste dever que faz parte da função de quem tem o poder. E quem não tem o poder nem sequer, para mandar limpar lixo, da cidade, e manter o cartão postal limpo, pelo menos, tem algo errado. Pelas fotos do Moézio, sentimos que algo podre, esta já no Casqueiro. Já saiu do centro, a podridão. No centro, ate se entende o cheiro mau da política feita no Palácio Piaçaquera, mas o cheiro que vem do Casqueiro, é outro, senhora. Tão forte quanto, mas mais prejudicial à população, e é dever do poder publico, cuidar disto. Quer tal, parar de falar bem do Anilinas, e cuidar do lixo do Casqueiro, só pra agradar um tiquinho o pobre eleitor que vai na urna, no final do ano? Já pensou se o eleitor, se lembrar do cheiro forte, que sentia no Casqueiro, na fila da urna, senhora? Política, também é fazer o nariz do leitor não sentir maus odores, Senhora. Lembranças de cheiro forte, por certo não ajudam muito pretensões eleitorais, de certas pessoas, não é mesmo? Vai que o leitor ligue alhos, a bugalhos, na fila eleitoral? Já pensou a dificuldade, em explicar que perdeu nas urnas, pelo peso do cheiro forte, na fila? Claro, tudo isso é uma simulação, mas eu pergunto, Senhora: vale a pena arriscar?
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