Esta não é a opinião oficial deste Jornal, e sim um artigo opinativo de seu editor, na qualidade de Cubatense, e eleitor. Devemos deixar isso claro, pois o Jornal, como entidade, não tem partido, e nem candidato.
Quando Arlindo Fagundes, rompeu definitivamente com a Administração Municipal, se tornou o primeiro pré candidato a Prefeito e por motivos vários, retirou-se do PSB e filiou-se no PSDB.
Quando esta filiação se tornou publica, este editor, em conversa com o Vice Prefeito, disse textualmente ao mesmo, que era um erro, pois achava eu, como ainda acho, que o PSDB não oficiaria a candidatura de Arlindo Fagundes, para a sucessão de Marcia Rosa.
Logo depois da filiação de Arlindo no Partido, o PSDB começou a articular, entre os Partido de oposição uma aliança, ditando a regra que, depois de uma consulta popular, o Partido que tivesse maior aceitação, soltaria seu candidato, com apoio das oposições, sairia o candidato único, para enfrentar Marcia Rosa nas urnas.
Ate então, Arlindo Fagundes era o único nome, para a sucessão de Marcia Rosa, em nome da oposição. Logo depois, começou a circular que o PSDB receberia Dr. Ney Eduardo Serra, em seus quadros. Viria para somar. Sabíamos de ante mão, por experiências anteriores, que Dr. Ney, só entraria na disputa eleitoral cubatense, como cabeça de chave, só como candidato a Prefeito. Se Dr. Ney, estava se filiando ao PSDB, normal seria que começasse a desconfiança que Arlindo Fagundes poderia vir a não ser o candidato do partido.
Começou então as conversações, sempre tendo o nome de Ney Serra, como segunda opção do Partido, mas estas negociações demoraram em demasia, e Geraldo Guedes lança sua candidatura a sucessão, com mais de 3.000 pessoas no evento, e se torna um nome forte, para as sucessão de Marcia Rosa.
Mesmo com a candidatura de Geraldo Guedes, já nas ruas, o PSDB continuava em conversações, sem ter um candidato lançado, como ainda não tem.
Arlindo Fagundes, enquanto isso, sofria as barreiras da Administração, com retirada de seu veiculo oficial, com barreiras em seu desenvolvimento político, dentro da Prefeitura, com seu gabinete desfalcado. Nem isso, levou o PSDB a definir seu candidato.
A ultima semana, em reunião realizada em Santos, veio a definição ou a confusão, não sei bem: o partido colocaria em votação popular Ney Serra e Arlindo Fagundes para a escolha de seu candidato a Prefeito. Ou seja: o partido coloca nas mãos do povo, uma decisão que devia ser só sua. E se houver o cumprir do compromisso assumido, ainda teremos outra decisão popular, para saber qual dos candidatos da oposição, vai enfrentar Marcia Rosa.
Se isso não é um erro político, não sei definir erro político, pois o desgaste que duas previas, vão fazer encima dos candidatos da oposição, tem um peso enorme, para o dia da eleição real.
Agora as perguntas, que não querem calar: Será que Geraldo Guedes, que já esta com campanha aberta pela cidade, investido tempo e dinheiro, vai se sujeitar a disputar vaga, com os outros candidatos, e se perder, retirar sua campanha da rua? Será que Arlindo Fagundes, ganha as previa, de Ney Serra? Temos que levar em conta, que os candidatos a prefeito do PSDB, na pratica, vão se submeter a três eleições. Isso não os vai desgastar, diante da opinião publica? Qual será o ônus deste panorama descrito, para a política cubatense?
Estamos a menos 8 meses das eleições... Neste período, teremos duas eleições a mais do que a oficial, somente porque um partido, resolveu que podia virar a mesa, e mudar as regras do jogo na cidade.
Por estes e por outros motivos, se Marcia Rosa, vir a ganhar a eleição para a Reeleição à Prefeita, um partido político de oposição terá que arcar com o ônus de ser o culpado, pois a reeleição da Prefeita estará sustentada em boa parte, pelos erros políticos, cometidos pela oposição, e isso ninguém vai poder negar no futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário