Ventania “destelha” UME Princesa Isabel, em Cubatão
Na madrugada deste domingo (30 de outubro), uma ventania arrancou várias telhas amianto cumiera da Unidade Municipal de Ensino Princesa Isabel, centro de Cubatão, que está passando já há alguns meses por “readequação e manutenção”. Pelas imagens em anexo percebe-se que as telhas cumiera não foram fixadas, por isso o destelhamento.
Faz mais ou menos um mês, a empreiteira contratada para tal reforma pelo valor de R$ 857.976,82, Tumi Construções Empreendimentos Ltda, realizou a troca de todo telhado daquela unidade de ensino, substituindo as telhas de barro vermelha por telhas de amianto cinza, e depois, “curiosamente”, as pintando de vermelho.
Aqui temos que abrir um pequeno parênteses. Ao invés de reciclar e doar para alguma instituição as telhas de barro vermelha (que estavam boas), todo o telhado foi pro lixo, para um caminhão de entulho. Moro próximo desta escola e constatei este fato.
Vale ainda registrar que a piscina que existia naquela escola foi aterrada com entulho, ou seja, acabou (imagem em anexo). Sabe-se lá o motivo.
E a pergunta que não quer calar: e se tal episódio acontece em horário de aula e uma telha daquela cai na cabeça de uma criança, ou outra pessoa qualquer?
Moésio Rebouças
NOTA DA REDAÇÃO
Raramente, damos nota nas matérias de Moésio Rebouças, pois elas vem completas, mas este caso, não é para completar nada, é apenas dar mais substancia.
Quando uma empreiteira, é contratada para uma obra, numa cidade onde pouco trabalhou, vem ela sem saber as características da cidade, e leva tempo, para apreenderem. É o caso de Cubatão.
Todos que aqui moram, sabe que temos ventos noroeste, canalizados, e o que seria uma ventarola somente, em campo aberto, se transforma em uma pequena ventania forte, pela canalização que o vento encontra, por estar a cidade entre montes. Ora, se a empreiteira, fosse da cidade, se os engenheiros fossem conhecedores da cidade, por certo mais cuidado teriam com o fixar das telhas de amianto, pois contariam eles, pela experiência, com o vento, que por certo sopra na cidade, constantemente, e em dias ou outros, com força de assustar os menos avisados.
Mas merece a matéria um comentário, encima do que Moésio já nos disse: Já pensaram, os senhores políticos da cidade, se estes ventos , ocorrerem em dia de aula, no meio do período de recreio, com o pátio da escola repleto de crianças, e uma destas telhas, resolverem dar umas voltinhas pelo céu cubatense, e apresarem no meio do pátio?
O que não se entende é que temos sentada na cadeira de Prefeita, uma Professora e sentada na cadeira de Vereadora, outra, e ninguém toma ciência alguma de fatos deste porte, ninguém toma providencias para que a segurança de nossas crianças, tenham garantia. Colocam as escolas em funcionamento, sem uma vistoria rigorosa do Departamento de Obras da Cidade, que nesta administração em particular,tem se portado como cabide de emprego, para engenheiros e profissionais com cargo público, pois não vemos ações deste departamento, junto a obras da cidade. Não vemos o andar de fiscais de obras, vistoriando as obras de empreiteira, com a regularidade que os cargos exigem que façam.
Como pode, o Departamento de Obras, com gente capacitada e competente, permitir que a Nove de Abril, a mais usada avenida da cidade, em seu trecho próximo ao cemitério, esteja com suas calçadas naquele estado, sabendo eles que aquele é o trajeto natural para Deficientes, que freqüentam sua entidade, frente ao Cemitério. Como podem, os filhos da terra, que la trabalha,m, permitir que em pleno feriado de finados, aquelas calçadas, esteja daquela forma, sem condições alguma de segurança? Onde estão os profissionais que honraram o departamento de obras, em administrações passadas, e la ainda estão. Cadê as suas ações, em favor da cidade e seu povo? Será que se acovardaram, diante do poder ou apenas desistiram de servir bem ao povo cubatense? Estou pegando pesado, senhores? Vão ver eu pegar pesado, quando souber aqui, que um deficiente físico, cadeirante, foi atropelado na nove de abril, por estar usando o leito carroçável, por não ter segurança para usar as calçadas. Ai sim, meus nobres amigos do Departamento de Obras, vão sentir o real peso das palavras colocadas por este amigo de todos vocês, e sabem que sou. Não deixem que isso venha acontecer, pois por certo não vão gostar, de ler neste jornal, o meu comentário sobre o assunto.
Carlos Alberto Lopes
Editor
Nenhum comentário:
Postar um comentário