ENTRE EM CONTATO COM NOSSA REDAÇÃO.
ESTAREMOS SEMPRE A SUA DISPOSIÇÃO.
escritor@uol.com.br

VOCE É O NOSSO VISITANTE NUMERO

domingo, 30 de outubro de 2011

COLUNA DO MOÉSIO REBOUÇAS

Ventania “destelha” UME Princesa Isabel, em Cubatão

Na madrugada deste domingo (30 de outubro), uma ventania arrancou várias telhas amianto cumiera da Unidade Municipal de Ensino Princesa Isabel, centro de Cubatão, que está passando já há alguns meses por “readequação e manutenção”. Pelas imagens em anexo percebe-se que as telhas cumiera não foram fixadas, por isso o destelhamento.






Faz mais ou menos um mês, a empreiteira contratada para tal reforma pelo valor de R$ 857.976,82, Tumi Construções Empreendimentos Ltda, realizou a troca de todo telhado daquela unidade de ensino, substituindo as telhas de barro vermelha por telhas de amianto cinza, e depois, “curiosamente”, as pintando de vermelho.

Aqui temos que abrir um pequeno parênteses. Ao invés de reciclar e doar para alguma instituição as telhas de barro vermelha (que estavam boas), todo o telhado foi pro lixo, para um caminhão de entulho. Moro próximo desta escola e constatei este fato.

Vale ainda registrar que a piscina que existia naquela escola foi aterrada com entulho, ou seja, acabou (imagem em anexo). Sabe-se lá o motivo.

E a pergunta que não quer calar: e se tal episódio acontece em horário de aula e uma telha daquela cai na cabeça de uma criança, ou outra pessoa qualquer?

Moésio Rebouças

NOTA DA REDAÇÃO

Raramente, damos nota nas matérias de Moésio Rebouças, pois elas vem  completas, mas este caso, não é para  completar nada, é apenas dar mais substancia.

Quando uma empreiteira, é contratada para uma obra, numa  cidade  onde  pouco trabalhou, vem ela sem saber as características da cidade, e leva tempo, para apreenderem. É o caso de Cubatão.

Todos que aqui moram, sabe  que temos ventos noroeste, canalizados, e o que seria uma ventarola somente,  em campo aberto,  se transforma em uma pequena ventania forte, pela canalização que o vento encontra, por estar a cidade  entre montes. Ora, se a empreiteira, fosse da cidade,  se os engenheiros fossem conhecedores da cidade, por certo mais cuidado teriam com o fixar das  telhas de amianto, pois contariam  eles, pela  experiência,  com o vento, que  por certo sopra na cidade, constantemente, e em dias  ou outros,  com força de assustar os menos avisados.

Mas merece a matéria um  comentário, encima do que Moésio já nos disse: Já pensaram, os senhores políticos  da cidade, se estes ventos , ocorrerem em dia de aula,  no meio do período de recreio, com o pátio da escola repleto de crianças,  e uma destas telhas, resolverem dar umas  voltinhas pelo céu cubatense, e apresarem  no meio do pátio?

O que não se entende é que temos sentada na cadeira de Prefeita, uma Professora e sentada na cadeira de Vereadora, outra, e ninguém  toma ciência alguma  de fatos deste porte, ninguém toma providencias para  que a segurança de nossas  crianças, tenham garantia. Colocam as escolas em funcionamento, sem uma vistoria  rigorosa do Departamento de Obras da Cidade, que  nesta administração em particular,tem se portado como cabide de emprego, para  engenheiros e profissionais  com cargo público, pois não vemos ações deste departamento, junto a obras da cidade. Não vemos o andar de fiscais de obras, vistoriando  as obras de empreiteira, com a regularidade que os  cargos exigem que façam.

Como pode, o Departamento de Obras, com gente capacitada e competente, permitir que a Nove de Abril, a mais  usada avenida da cidade, em seu trecho  próximo ao cemitério,  esteja com suas calçadas naquele estado, sabendo eles que aquele é o trajeto natural para  Deficientes, que  freqüentam sua entidade,  frente ao Cemitério. Como podem, os filhos da terra, que la trabalha,m, permitir que em pleno  feriado de finados, aquelas calçadas, esteja daquela forma, sem   condições  alguma de segurança? Onde estão os profissionais que honraram o departamento de obras, em  administrações passadas, e la ainda estão. Cadê as suas ações, em favor da cidade e seu povo?  Será que se acovardaram, diante do poder  ou apenas desistiram de servir bem ao povo cubatense?  Estou pegando pesado,  senhores?  Vão ver  eu pegar pesado, quando  souber aqui, que um  deficiente físico, cadeirante, foi atropelado na nove de abril, por estar  usando o leito carroçável, por não ter  segurança para usar as calçadas.  Ai sim, meus nobres amigos do Departamento de Obras, vão sentir o real peso das palavras colocadas  por este amigo de todos vocês, e sabem que sou. Não deixem que isso venha acontecer, pois  por certo  não vão gostar, de ler neste jornal, o meu comentário sobre o assunto.

Carlos Alberto Lopes

Editor

Nenhum comentário:

Postar um comentário