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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A VERDADE DO PAÇO MUNICIPAL

Sr. Editor,

Tenho acompanhado seu trabalho e determinação em se manter numa posição independente da atual administração e isso motivou -me a escrever. Em razão do que tenho a expor, espero que entenda o motivo do meu anonimato (que graças à internet, pretendo mantê-lo)

Sou servidor público e tenho muito orgulho disso. Ingressei no serviço público por concurso e por isso pode-se concluir que não devo favor à ninguém e nem tenho bandeira.

Então, vamos lá:

Todo mundo reclama dos serviços públicos e, em grande parte, com razão. Aliás, não tem como esconder isso. Mas o cidadão comum não sabe de verdade o que acontece por dentro da administração.

Só quem está neste lado sabe das condições de trabalho, da falta de material básico (de papel sulfite a papel higiênico), dos equipamentos deteriorados (quem visita um prédio que a PMC administra e que não estão em reforma vê: tudo é sujo, improvisado ou remendado) e das ordens que recebemos (o pessoal do canil tem ordem de não recolher cachorros, os fiscais de obras de não fiscalizar, os médicos de não diagnosticar dengue...).

Acontece que, há algum tempo, a Sra. Prefeita vem culpando os servidores, numa ação covarde, pois não podemos questioná-la sem nos expor, pelas suas promessas não realizadas. Recentemente ela disse em público que tem servidor que ganha mais de R$ 100.000,00! Pois vamos lá: NÃO TEM! A verdade é que são cerca de 20 servidores que conquistaram um salário alto (na casa dos R$ 20 mil) em função de Leis que não estão mais vigentes, porém recebem – por Lei – o limite, que é o valor do salário da própria Márcia Rosa. De uma vez por todas: a prefeita NÃO ASSINA CHEQUES DE 30, 40, 50 mil, como vive apregoando, e sim de valores iguais ao do próprio salário.

Mas por que isso, então? Duas razões: desvia o foco do público sobre a péssima avaliação da sua gestão e cria um inimigo invisível para, numa ação de marketing, colocar a culpa e combater.

Márcia Rosa, a caçadora de marajás – É baixo e todos nós já vimos isso...

Até a próxima,

Jack, um servidor de Cubatão.


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