Estranhamente, o escrever sobre os fatos que levam ao dia a dia desta cidade, nos fazem encontrar personalidades, que nos surpreendem, com seus atos, pois não se espera certos procedimentos, e nem certas frases ditas ao ouvido, quase como sussurros, em telefonemas estranhos, que nos avisam de que o que se tinha como certo, era apenas poeira, jogada em nossos olhos, para não vermos a verdade, de sermos somente peões, num jogo que pensam uns poucos, serem os únicos a saber fazer dele jogo útil. Um dia, quando pouco tempo tinha de jornal, escutei uma frase: se vais escrever sobre Cubatão, cuidado tenha com teus amigos, pois teus inimigos não vão magoar teus sentimentos, mas estes, sim. Guardei a frase, pensando que era somente retórica, e não tinha um porque nela pensar, mas vejo que aquela voz, que me falou tal recado, sabia do que falava. Quando se descobre, que se entrou numa briga, e no meio dela, aliados te avisam que solitário nela, se encontras, se começa a pensar se vale a pena ser justo, honesto, o “ defensor dos frascos e dos comprimidos”, já que o dizer que escutas, é que estarás solitário, alvo fácil, na mão de chacais espertos, que pensam que jogam o jogo como mestres. Ainda bem, que a experiência me afirma, que estes ditos mestres, tem muito ainda por apreender, da arte de fazer da pena, a arma de defesa da justiça,. Da liberdade e do bem comum de um lugarejo, perdido ao pé de uma serra, cercado pela incompetência de um poder que se julga único, mas esquece ele que a pena, sempre foi mais eficiente que a retórica, que a voz somente, que brada ao vendo, em ondas que se perdem. Triste o homem, que julga sem ler as peças do processo acusatório, sem saber onde anda o tal pergaminho da defesa consciente. Triste o homem, que pensa que pode, e nenhum poder tem... Triste o homem, que as palavras joga ao vento, mas esquece dos amigos, quando a eles, pode ser útil... Triste, o homem, que esquece que vem do pó, e para lá, caminha a passos largos, sem a sustentação de nada, a não ser a sua voz, que se perde no rachar suave do vento noroeste, que marca o inicio da primavera, no sopé da serra, a meio caminho de lugar nenhum... Quanto a mim? Nu nasci... Pretendo morrer de roupa, e se isso acontecer, me sentirei feliz, pois conquistei tal direito. Não espero glorias, no andar para a frente, pois estas glorias, falsas se tornam, a cada descoberta da falta de segurança, no caminho a percorrer. Mas não me curvo a atalhos, sigo, e que seja a verdade o escudo, que me defenderá dos espinhos. Que os inimigos tragam espinhos verdadeiros, pois do contrario, se tornaram fumaças, que o vento noroeste, levará para outro destino, bem longe e bem distante.
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