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terça-feira, 25 de outubro de 2011

QUANDO A VERDADE APARECE


Estranhamente, o escrever sobre os fatos que levam  ao dia a dia desta cidade, nos fazem encontrar personalidades, que nos surpreendem, com seus  atos, pois  não se espera  certos procedimentos,  e nem certas  frases  ditas  ao ouvido, quase  como sussurros, em telefonemas estranhos, que nos avisam de que o que se tinha como certo, era apenas  poeira, jogada em nossos olhos, para não vermos a verdade, de sermos somente  peões, num jogo que pensam  uns poucos, serem os únicos a saber  fazer dele jogo útil. Um dia,  quando  pouco tempo tinha de  jornal,  escutei uma frase: se vais escrever sobre Cubatão, cuidado tenha com teus amigos, pois teus inimigos não vão magoar teus sentimentos, mas estes, sim. Guardei a frase, pensando que era  somente retórica, e não tinha um porque nela pensar, mas vejo que  aquela voz, que me falou  tal recado, sabia   do que falava.  Quando se descobre, que se entrou numa briga,  e no meio dela,  aliados  te avisam que solitário nela, se encontras,  se começa a pensar  se vale a pena ser justo, honesto,  o “ defensor dos frascos e dos comprimidos”,  já que o dizer que escutas, é que estarás  solitário, alvo fácil, na mão de chacais espertos, que pensam que jogam  o jogo como mestres. Ainda bem, que a experiência me afirma, que  estes ditos mestres, tem muito ainda por apreender, da arte de fazer da pena,  a arma de defesa da justiça,. Da liberdade e do  bem comum de um  lugarejo, perdido  ao pé de uma serra, cercado pela incompetência de um poder  que se  julga único,  mas esquece ele que a pena,  sempre foi mais eficiente que a retórica, que a voz somente, que brada  ao vendo, em ondas  que se perdem. Triste o homem, que  julga sem  ler as peças do processo acusatório, sem  saber onde anda o tal pergaminho da defesa consciente. Triste o homem, que  pensa que pode, e nenhum poder tem... Triste o homem, que as palavras joga ao vento, mas esquece dos amigos, quando a eles, pode ser útil... Triste, o homem, que esquece que vem do pó, e para lá, caminha a passos largos, sem a sustentação de nada, a não ser  a sua voz, que se perde  no  rachar  suave do vento noroeste, que marca o inicio da primavera, no  sopé da serra, a meio caminho de lugar nenhum... Quanto a mim? Nu nasci... Pretendo morrer  de roupa,  e se isso acontecer,  me sentirei  feliz, pois  conquistei tal direito. Não  espero  glorias, no andar para a frente, pois estas glorias, falsas se tornam, a cada  descoberta  da falta de segurança, no caminho a percorrer.  Mas não me  curvo a atalhos, sigo, e  que seja a verdade o escudo, que me defenderá dos  espinhos.  Que os inimigos  tragam espinhos verdadeiros, pois do contrario, se tornaram fumaças,  que o vento noroeste,  levará para outro destino, bem longe  e bem distante.

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