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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O ESPERANTO, NO ANACOLUTO

Surifobia

Segundo o Aurélio, medo é um "sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário, de uma ameaça". Daniel Goleman, em um dos maiores trabalhos já realizados sobre inteligência, “A Inteligência Emocional, avalia que o medo até serve de aliado para o sucesso.
Sou um ser humano que só tem medo de uma coisa, sou surifóbico. Para explicar, faço uma comparação aos poderosos desta cidade  com o livro “Ratos e Homens” de John Steinbeck , o Nobel de 1962, cujo enredo de dois amigos que vivem à míngua por causa de sua marginalização na sociedade causou grande impacto numa sociedade pós-depressão. Os amigos, no livro, curam sua solidão e suas ânsias buscando uma vida digna, independente dos “poderosos” que enfrentam.
O medo, enquanto sentimento humano, é louvável, pois até cria mecanismos de defesa em nosso organismo. Vejo em alguns cargos de grande escalão, prinicipalmente os de Secretário deste município não um medo louvável, mas um medo que se transforma num dos piores sentimentos que existe : a covardia.
Em algumas pastas, bastava o aceno do dedo mindinho de um comandante para facilitar a revolução de que precisamos. Em outra, é a chefe do Palácio Piaçaguera que comanda – se é que não comanda todas! Lembro de John F. Kennedy : “Se você agir sempre com dignidade, talvez não consiga mudar o mundo, mas será um canalha a menos.”
Se serei um canalha ou um rato a menos, não sei. Mas sei que minha tarefa nesse país é das mais árduas, portanto, das mais dignas : escrever. Escrevendo, como os personagens de Steinbech, busco a dignidade e a riqueza jamais compreendidas pelos interesses-locupletosos-dos-ratos-do-poder. Uma riqueza baseada na literatura – e isso, não tem preço!
Surifobia é o medo mórbido de ratos. É o único medo que carrego. Mas, dos ratos do poder, destes não, não tenho medo, nunca!

O Esperanto voltou das férias. E espero que o Euzébio apareça...

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