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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

E VIVA PAPAI PTNOEL

Papai PTNoel chegou mais cedo e trouxe imensa felicidade a PTólo Norte: em seu Ptrenó da alegria encantado, puxado por destemidas renas e pittbulls natalinos, o bom, generoso e democrático velhinho, em seu impecável uniforme encarnado, distribuiu mimos tecnológicos a milhares de criancinhas pobres, carentes e analógicas, isoladas e excluídas de forma cruel do mundo digital e imperialista além das fronteiras de Cubalapônia.

Foi pura emoção ver o trenó, como uma estrela cadente, cruzar o céu e brilhar sobre os lares, despejando caridosamente os presentes chaminés adentro. Os pimpolhos maravilhados não conseguiram, porém, esperar para desembrulhar os presentes somente na véspera do Natal, e brincaram com os novos brinquedos até a exaustão; muitos deles sumiram, se quebraram ou perderam a graça antes mesmo de chegar o Dia das Crianças.

Muitos pais se perguntavam se só o fato de seus filhos terem tal mimo eletrônico já bastava para eles se considerarem incluídos no mundo não-analógico, pois algumas funções o brinquedo até oferecia, mas o portal para a outra dimensão, que era a promessa de Nicolau, ainda não era realidade para eles.

O detalhe é que agora na Cubalapônia o cargo de Papai PTNoel é rotativo, pois a demanda é grande e a posição é concorrida, mais ainda que para coelhinho da Páscoa e os monstrinhos de Halloween.
E para a maioria dos anõezinhos, o bom velhinho é aquele que mais dá presentes, por isso, para cada um que ocupa o trono da Fantástica Fábrica de Brinquedos, todo dia é Natal. A pressa é enorme e o ritmo é frenético para entregar os presentes, com o propósito de conquistar os corações das famílias e garantir sua permanência duradoura como realizador de sonhos.

Para evitar que os anões do reino começassem a depreciar tamanho gesto de generosidade, o grupo de apoio do bom gordo, formado por seus estimados elfos e suas destemidas renas, passaram a abafar todo e qualquer boato negativo, atribuindo ao malvado Grinch a culpa de querer roubar mais uma vez o Natal das criancinhas. Rodolfo, a rena do nariz vermelho, era a mais empenhada em defender seu patrão, pois também interessava muitíssimo a ela permanecer na privilegiada linha de frente na puxada do trenó.

Mas, Natal é tempo de paz, e com brinquedos ou não, desejamos que haja sempre amor em todos os corações, pois, mais que presentes, o que importa é que a estrela cadente natalina continue brilhando no céu, até cair e desaparecer, deixando então a esperança de dias melhores que virão.


Prof. Mario Torres Filho

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