Alguém me criticou, outro dia, por ser O Anacoluto Cubatão, pessoal demais, para o gosto dos leitores. Concordo que o jornal é pessoal, pois reflete nele, o pensar do editor mas não tem como ser diferente, por uma única razão: o editor, é o único funcionário do jornal, ora. Não temos revisores, não temos repórteres de rua, não temos foca, secretaria de reação, tipógrafos, paginadores, correspondente no estrangeiro... Nem sequer correspondente em Cubatão, temos, a não ser amigos, que sem ganhar centavo algum, escrevem para este periódico maluco, feito por um doido, que a vida transformou de escritor, em jornalista, de poeta, em dono de jornal, de romancista, em colunista. É um jornal feito por um maluco, que a vida ensinou a ver as coisas por um prisma único: a verdade é sempre melhor, que a mentira mal contada e pedir desculpas, por erros, pode ser coisa boa em um jornal. Já contei porque deste jornal, e como ele foi idealizado, e não vou chatear, meus leitores, retomando esta historia, pois ela foi ótima, naquele momento, mas seria repetitiva, agora. Quem quiser saber, que entre lá no www.milenio.com.br que a historia inteira, esta lá, inclusive com uma foto deste editor, que lhes escreve. O fato, é que este editor, não tem este jornal, para ser famoso, ou para ser o melhor jornal da cidade, pois não é mesmo, e nunca será, mesmo porque não tenho como concorrer com a grana do Acontece, do Jornal do Povo, com a Grana dos outros jornais em, papel, que escrevem em letra de forma, o que acontece na cidade, pela visão de editores, que não sentem, na pele, o ser Cubatense. Escrevem, o que os donos de jornais os mandam escrever. O fazem, por dinheiro, por capital, não por coração e alma, como editamos este jornal. Escrevemos este jornal, tendo como régua de medida, dos assuntos que aqui colocamos, o coração latente e palpitante de um cubatense, e esta é a medida de diferença deste jornal, para outros. Claro, que aplico aqui a minha experiência de homem de literatura, normal ate isso acontecer, mas outros homens de literatura editam jornal, nesta cidade e em por isso seus jornais são como este. Talvez tenhamos em O Anacoluto, algo mais, que nos outros jornais não se encontra: raça, dedicação, amizades que nos rendem informações de primeira mão, um pouco de jogo de cintura, e alguns erros de português ( que estão diminuindo, podem perceber). Donato Ribeiro, o grande jornalista, me disse um dia: escrever sobre Cubatão, é simples: basta conhecer a cidade e sua gente, que você nunca erra, no foco que impõe. Com o velho Rolando, apreendi outra coisinha: não ter medo do poder, pois ele não morde. Com o Raposa, venho apreendendo que a noticia nem sempre esta nas rodinhas de gente conhecida... Pode estar na orelha de quem escutou a conversa, da rodinha... Com a Tv. Câmara, apreendi que nem tudo que vai a plenário, é a verdade dos fatos. Com os profissionais de imprensa da Prefeitura, aprendi que a verdade as vezes é aquela que vem da versão de teu patrão, não da verdade dos fatos. Com Raul Chistiano, acabei apreendendo que nem sempre a morte de um jornal, anunciada, é missa de sétimo dia encomendada. Com o Marcio Chaves, aprendi que repetir entrevista antiga, é ótimo para tomar fôlego, ou simplesmente para descansar garganta doendo. Com todos, apreendi um pouco, e com todos, deixei de apreender, quando não achei que me convinha. Cada um de nos, que trabalhamos com o matéria chamado Cubatão, temos nossos estilos, nossa visão do que é o produto, que manipulamos. Nada contra nenhum eles, mas fico com meu estilo, pois em time ganhador, não se troca goleiro, nem que ele tenha câimbra. Me sito contente, como estou levando este jornal, e nada dele vai mudar. É um jornal pessoal? Por certo é. È um jornal net? Por certo, é. Não penetra na periferia da cidade, como os de papel jornal, mas lhes garanto: quem internet tem, nesta cidade, ou Le o jornal todo diua, ou dele já escutou falar. Mudar? Pra que? Hoje a independência do Anacoluto Cubatão, é sua marca registrada, e será assim, ate que este editor resolva o tirar do ar. Errando, acertando, errando de novo, e daí? Não é com erros, acertos, e novos erros, que a vida rola? Não é acertando e errando, que a cidade chegou a ser o que é? A cidade gira no andar da carruagem. Queremos estar sempre na garupa, desta carruagem. Nossa intenção, não é estar na junta de bois, que a puxa, mas sim estar informando a quem quiser entrar na internet e ler, quantas vezes os bois pediram água. Queremos sempre informar como a cidade vê a carruagem que passa, e informar por quantos buracos, os bois passaram, chacoalhando a vida pacata dos passageiros desta carruagem, que são, em tese, o poder que comanda esta cidade, não importa se tenha a cidade renda per capta de 40.000 reais, por ano, como disse nossa Prefeita, ou apenas 1.000 reais, como diz a verdade dos fatos, o importante é que para onde a carruagem da cidade, andar, lá vai estar este jornal, com seus erros primários de português, com o cheiro em suas matérias, do pensar de seu editor, mas o importante é que nossos leitores, aqueles que lêem este periódico, saibam sempre que a noticia, que estamos dando, ninguém vai dar igual, pois se outro jornal a colocar, foi daqui que ela saiu, pois somos A NOTICIA, EM PRIMEIRA MÃO, quando o assunto é Cubatão, e isso, senhores e senhoras, não vai mudar nunca, pois este editor tem um defeito imperdoável: não se vende.
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