Cada vez que o cubatense ouve isso, fica indignado.
  Afinal, como uma cidade que produz tanta riqueza, arrecada tantos impostos e possui
  um dos maiores parques industriais
  do Brasil, pode estar nesta situação estatística?
  Mas ela é fato e foi mais uma vez constatada pelas pesquisas promovidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou esta semana mais um resultado referente ao Censo 2010. Segundo os dados, das cidades da Baixada Santista,
  Cubatão foi a que apresentou o maior número de pessoas que sobrevivem com até meio salário mínimo (que na época era de R$ 510,00) mensais.
  Enquanto que a média estadual bateu a casa de 0,79% da população nesta situação e a da região 1,05%, em Cubatão 1,44% dos habitantes vivem esta realidade. Pode parecer um percentual pequeno, mas que revela a fragilidade social do município, às voltas com diversos problemas nas áreas do atendimento público, em especial na saúde e habitação. O que mais espanta é que no censo anterior, em 2000, o percentual era de apenas 0,25%, o que denota o aumento elevado desta faixa
  populacional nos últimos anos. O censo aponta que a maior parte dos cubatenses (40,12%) vive na faixa dos dois a cinco salários mínimos (R$ 1.020,00 a R$ 2.550,00),
  o que é um fato positivo, uma vez que se posiciona acima da média nacional, que é de
  32,9% e estadual, 38,71%.
  Vizinho rico
  A cidade de Santos foi apontada neste estudo como a que reúne o maior contigente de pessoas “ricas”. 
  De acordo com o relatório, quase 7% dos santistas ganham mais de 20 salários mínimos (R$ 10.200,00), o que representa o triplo da média nacional e o dobro da média estadual. Na faixa dos 10 a 20 salários (R$ 5.100,00 a R$ 10.200,00) estão quase 15% da população, contra 5,30% da média nacional e 7,59% da média estadual.
  (*) Matéria do Jornal O Povo de Cubatão, de 18.11.2011 
Nenhum comentário:
Postar um comentário