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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O CASO DA RUA CORTUME

A Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata da eventual remoção dos moradores da rua do Curtume vai marcar uma reunião com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) para verificar se é possível determinar uma data para o início das obras que afetarão os moradores.

Em audiência pública na manhã desta quinta-feira (10/11), no plenário da Casas de Leis, o diretor superintendente da Ecovias, José Carlos Cassaniga, afirmou que a Artesp ainda não liberou o projeto para que a Ecovias inicie as obras e que, portanto, não é possível definir o que acontecerá com os moradores e quando.

O projeto que está nas mãos da Artesp, aguardando aprovação, prevê a adequação do trevo do quilômetro 55 da rodovia Anchieta. Para a obra, algumas moradias da rua do Curtume teriam de ser retiradas. A população está preocupada porque não sabe quem teria de sair de sua casa e se haveria o pagamento de indenização.

A CEV que trata do assunto e defende o interesse dos moradores é presidida pelo vereador Aguinaldo Alves de Araújo (PDT), tem como relator o parlamentar Geraldo Guedes (PR) e como membro o vereador Paulo Tito (PT). O vereador Severino Tarcício da Silva (PSB), o Dóda, também participou da reunião no plenário. Dezenas de moradores da rua do Curtume compareceram. Ao final do evento, eles formaram uma comissão que vai acompanhar todo o processo.

Os moradores perguntaram a razão de a Ecovias ter feito um cadastramento na região. "Nós fizemos o cadastramento para levantar qual seria a efetiva interferência desta obra e o número de famílias afetadas", explicou Cassaniga.

Mas ele reforçou que o cadastramento e a sondagem de solo não são a obra efetivamente. "Esta reunião que temos hoje serve para esclarecer aos moradores que o projeto não está aprovado. E quando for, faremos um novo cronograma das etapas a serem cumpridas, com a participação de todos", garantiu.

Definições
O vereador Geraldo Guedes sugeriu a reunião com a Artesp para buscar mais informações e também uma audiência com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paulo Alexandre Barbosa. "Ele tem uma estimativa de custos para a obra e deve ter mais informações para nos passar", afirmou.

O vereador Dóda afirmou que a o projeto é imposto aos moradores, quando deveria ser discutido. "E aponto uma falha na apresentação do projeto, porque a população que está aqui não entende o aspecto técnico", disse. Ele afirmou ainda que irá apresentar uma comissão para acompanhar as obras na Vila Noel, que também será atingida pela adequação do trevo na Anchieta.

Paulo Tito afirmou que não é contra o projeto do governo do Estado, mas disse que a população precisa ser informada. "Trata-se da qualidade de vida dela. É respeito à comunidade", disse.

O presidente da CEV afirmou que a luta em conjunto dos moradores e da Câmara irá gerar bons resultados. "No futuro, todos ficarão felizes por terem participado desta reunião", afirmou.

Prefeitura
Os secretários municipais de Habitação e Planejamento Urbano, Wagner Moura e José Roberto Calazans, também participaram da audiência.

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