O PARQUE ANILINAS
Comentários estão dando conta, que eu e o nosso jornal, estamos contra a reforma do Parque Anilinas, dando a entender, que achamos que Cubatão não merece tal Parque. Ao contrario, o que estamos contra, é a forma como esta reforma foi feita, foi planejada e esta sendo executada. Claro que Cubatão merece um parque do porte do Anilinas, mas não ao preço que vai custar, tal parque, não ao preço que custa para a cidade, diante das falhas que a cidade ainda possui, na sua parte social, arquitetônica e de outras áreas. Se a cidade não tivesse outras necessidades mais urgentes, para que fosse investido seu orçamento, uma palavra estaríamos dizendo contra tal reforma, se bem que se cometeu nela, crimes ecológicos e ambientais, mas seria outra a premissa de nossas matérias. A cidade esta em certas partes, abandonada. Seu calçamento, em certas partes, esta um horror. O Casqueiro, antiga Veneza da Baixada, esta necessitando de manutenção do poder publico, com urgência. A vila Nova, que antes era a princesinha entre os bairros da cidade, tem problemas de bueiro, problemas de calçamento e vários outros, e parece que nada é feito, para saná-los. Nossas escolas, embora em reformas, parece que correm riscos de desabamento, a qualquer ventinho noroeste encanado, como já acontecem de telhas voarem, e por sorte nenhum guri baixou em Pronto ?Socorro, mas por pura solte. O Calçamento, da Av. Nove de Abril, necessita de reparos. Praças, necessitam de cuidados, terrenos baldios,m necessitam de rosada, próprios municipais, necessitam de cuidados de manutenção, enfim, a cidade ainda esta por ser colocada nos trilhos. Se a cidade, não tivesse onde ser gasto seu orçamento, seria eu e este jornal, o primeiro a me levantar para defender a reforma do Anilinas, mas não é este o caso, pois a cidade pede manutenção e zelo. Alem disto, o orçamento para as obras do Anilinas, são de um porte elevado demais e denuncias de irregularidades nas empreiteiras na obra, nos chegam semanalmente. Nada temos contra a cidade evoluir, se agigantar, mas que seja feito este evoluir, com critério, com ordem, e com certa prioridade, não sem critérios sociais, sem prioridades sociais que a cidade pede diariamente. O erro, não é reformar o Parque, é o fazer dentro de um critério de prioridade, que fere o principio do bem popular do natural de Cubatão, que vai poder curtir adoidado um parque de primeiro mundo, mas vai sentir na pele o de sabor de não encontrar, na farmácia do Hospital Modelo, o medicamento que necessita. Vão poder passar o fim de semana curtindo o Belo Parque, mas para voltar para casa, correrá o ris]co de torcer o pé, num buraco da calçada de sua rua de casa. Vai passear com seu filho no Parque Novo, enquanto o menino, conta ao pai, que a Professora, de sua sala de aula, apaga o quadro negro, com pano molhado, pois a louça não apaga mais com o apagador simples, de gis. O Cubatense, por certo vai ter um lindo e novinho Parque, por certo, mas será que é isso mesmo, que o pai de família cubatense, esperava do governo municipal?

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