ENTRE EM CONTATO COM NOSSA REDAÇÃO.
ESTAREMOS SEMPRE A SUA DISPOSIÇÃO.
escritor@uol.com.br

VOCE É O NOSSO VISITANTE NUMERO

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MOÉSIO REBOUÇAS = UMA LEITURA RAPIDA E COM VIÉS CRITICO SOBRE O NOVO PARQUE ANILINAS.

“Somente os peixes mortos nadam em favor da correnteza”
Neste domingo (6 de novembro) estive visitando rapidamente o novo Parque Anilinas, em Cubatão, para conhecer a primeira etapa das obras que foram entregues pela prefeita Marcia Rosa uma semana atrás (30 de outubro). Na minha opinião o arvorismo, tirolesa, espaços de esportes radicais e as quadras esportivas são destacáveis (se bem que elas poderiam ter o piso emborrachado ou de madeira), merecendo estas duas últimas atrações só alguns ajustes, como proteção de tela (redes), pois estes equipamentos estão próximos do passeio, e o risco de um skate, uma bicicleta (BMX) ou uma bola voar e atingir o rosto de uma criança ou um adulto é grande.













Mas, como há muito dinheirão envolvido neste projeto (como gostaria de saber nos detalhes quanto custou cada equipamento daquele a título de comparação!) e diante de todo alarde mirabolante antes, durante e depois da abertura do parque, a meu ver, alguns serviços deixaram a desejar. A prefeita de Cubatão deveria puxar a orelha da empreiteira (aliás, como uma empresa com um contrato tão alto nem site tem na internet?) que só “plantou” (na verdade jogaram de qualquer jeito) a grama na véspera da inauguração do parque. É exatamente por isso que o gramado está naquele estado lastimável em muitos pontos do parque e em alguns lugares até já morreu. O plantio da grama deveria ter sido feito sob um solo fertilizado com dois, três meses de antecedência, terem passado uma camada fina de areia, compactado a grama com um rolo, e tomado outros cuidados, assim o gramado ficaria enraizado, um “tapete”, verdinho.
Também acho (sempre levando em conta os valores milionários do projeto) que os brinquedos do playground poderiam ser mais “modernos” (uma simples pesquisa na internet a gente encontra equipamentos bem interessantes). Assim como as lixeiras, que além de serem poucas ainda são bem “comuns” (as do parque se encontram em qualquer “lojinha de esquina”). A meu ver as lixeiras deveriam ter um design exclusivo, carregando o símbolo do parque.
Os poucos bancos de concreto que estão lá também mereciam um desenho mais “arrojado” (os de madeira do pergolado ficaram bonitos). Da mesma forma acredito que o piso, o passeio do parque deveria ter recebido um revestimento mais “caprichado”, algo mais “exclusivo”, com outras cores. A sensação que eu tive é que aquele piso de cimento branco sempre estará com “cara de sujo”, principalmente pelo excesso de público “pra cima e pra baixo”.
Aliás, é nítido alguns serviços “meia boca” no parque. Em vários pontos encontramos trabalhos desleixados, acabamentos sofríveis, como pedras no gramado, restos e rebarbas de concreto, parafusos à mostra (o risco de uma criança descalça pisar ou cair num parafuso exposto daquele é grande, principalmente na área do playground), postes de concreto sujos de barro (não é na parte de baixo, mas no alto).
Por outro lado, além da falta de bicicletários no parque (erro primário da empreiteira), também falta bebedouros. E acredito que vai faltar banheiro pelo grande movimento de pessoas ali, principalmente nos finais de semana. Achei o único banheiro existente no parque bem “pobrezinho”, apertado (no momento que eu entrei nele o cheiro de urina exalava; não duvido nada que a “molecada” esteja mijando no chão). O forro é de PVC (aquele de plástico bem “baratinho”), no lado masculino só tem dois vasos sanitários (um terceiro para pessoas portadoras de deficiências) e três mictórios (um estava quebrado). O lado feminino estava fora de uso, com problemas estruturais. Em caso de “aperto” as mulheres tinham que usar o vestiário das quadras esportivas. Outra coisa, lá deveria ter banheiros separados para adultos e crianças, exclusivo e adaptado para os “baixinhos” (leia-se crianças, não adolescentes).
Iria falar um pouco daquele chafariz “enorme” dentro do parque. Mas gosto é gosto, deixa pra lá. A pista de caminhada, se não tomar cuidado, vai se transformar em pista de skate também. Domingo eu vi vários adolescentes a usando como pista.
Ah, não tenho nada contra vendedores ambulantes. Mas chamou a minha atenção a quantidade de ambulantes na frente do parque, inclusive alguns dentro dele. Confesso que não entendi este último fato.
Por fim, infelizmente, também percebi que cortaram mais árvores do que eu imaginava no interior do parque. Uma particularmente me causou tristeza. Trata-se daquela seringueira enorme que ficava ao lado do anfiteatro. “Simplesmente” mataram a mais que “centenária menina”. Igualmente notei algumas podas drásticas e árvores machucadas.
Aliás, Marcia Rosa, para melhorar o paisagismo e o colorido no parque, “mande” já seus súditos plantarem ipês, manacás da serra e outras árvores nativas (que dêem floradas regulares), tem espaço suficiente lá no parque para isso. E provavelmente num futuro não muito distante o parque estará muito florido e destoando de tanto concreto e aço.
Em anexo algumas fotos para ilustrar o que eu escrevi.
Moésio Rebouças
“Defendo que o meu governo continue sendo fiscalizado pelo MP, Câmara e principalmente pela população. Porque isso faz parte da democracia e nos ajuda a sermos os mais transparentes possíveis” – Marcia Rosa

Um comentário:

  1. Do jeito que foram apresentados as fotos do Parque Anilinas de Cubatão,é necessário solicitar um LAUDO da Defesa Civil, do corpo de bombeiros,ou de Engenheiro de segurança, para apontar as necessidades de revisão e conclusão das obras, Liberar para o publico, ainda não e aconselhavel, SEM o laudo de segurança para o uso. == E necessário implantar uma FICHA TECNICA, constando total de equipamentos, capacidade de publico e o numero de funcionarios DIA em escala de trabalho, para garantir a segurança de todos.

    ResponderExcluir