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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

SEM NOTICIA? A SOLIDÃO VIRA NOTICIA!!!

Eu tenho cá comigo, que quando não há noticias  para colocar  neste jornal, é sinal que, quando  elas chegarem, serão bombásticas, preocupantes,  difíceis de engolir e digerir, mas a calmaria, é algo de bom, que nos faz refletir no porque de um tudo, nos  faz  pensar   em um nada, com cara de  algo que a gente nem imagina, ainda, o que venha a ser, minutos depois.

Um editor de um  jornal diário, que não tem cara  de jornal, não tem jeito de jornal, não tem  redação movimentada de jornal,  não mancha as mãos, como jornal pra ler, mas é  um jornal,  na essência e no conteúdo, as vezes  é um cara solitário, diante de seu micro, pensando na vida, na morte, na próxima noticia,  pensando em tudo,m menos em si mesmo, e em seu  dia a dia, pois  vive ele  não para o dentro de si mesmo, mas para o fora, para a vida, para o respirar da sociedade, que ele, um dia, sei lá por  que cargas d água, resolveu  transformar  em material de seu  participar para o bem daquele pedaço de chão, e  se tornou ele, não mais um  simples  filho da terra, com problemas e soluções, mas um ícone, tanto que na maioria das vezes, seu nome real, nem lembram... Vale o nome  do veículo, que ele dirige. Em tese,. Se tornou ele, o que escreve, não o que sente.

De certa forma, embora isso  o coloque a salvo, pois preservada esta a sua intimidade, o joga  em uma  redoma de vidro, e o  faz mergulhar num isolamento  necessário,  para poder ser o mais imparcial possível, dentro dos assuntos que aborda.

Quase sem perceber, o editor de um jornal, se torna um homem publico, nem por opção, mas pela necessidade. Sua opinião,  não mais tem o peso do pensar de um individuo, e sim de uma instituição: seu jornal.

Tudo que ele diz, ou  comenta, sai de sua boa, mas é interpretado como  o pensar não do indivíduo, mas do editor daquele órgão, que ele controla.

Claro, que em sua intimidade, na roda de amigos pessoais, ele continua sendo o mesmo, mas esta intimidade,  fica   tão restrita a poucos, que  na maioria das vezes  até os amigos pensam, que o individuo  se tornou  a instituição, e ele,  ele. Vira uma coisa só, sem  que  o próprio, não perceba este juntar de  fatos,  esta alinhar de pensamentos.

Em fim: é solitária a vida de quem  se propõe a ser editor de um jornal, por mais popular que seja o  jornal, e mais popular que seja o indivíduo.
As vezes, o indivíduo, reza para acontecer algo, para que ele tenha  um porque,  de pegar  do teclado,  e ter o que   contar a alguém, o que falar, a alguém, mesmo  que, na maioria das vezes, a resposta, deste alguém, nunca cheque aos  olhos do  editor, mas  ele  Fez sua parte: exerceu  seu  oficio, se fez ler..

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