PREFEITURA INAGURA PRAÇA NA VILA SÃO JOSE, E O ANACOLUTO COMENTA

População elogia Praça da Cidadania inaugurada na Vila São José

Equipamento foi entregue neste sábado

Este sábado, 5/11, ficou marcado como um dia de festa e de alegria para a comunidade da Vila São José.  O bairro recebeu neste dia, oficialmente, a primeira Praça da Cidadania, conceito moderno de esportes, lazer e cultura num único equipamento que o Governo Municipal deseja espalhar por toda Cubatão. Em seu pronunciamento na solenidade de inauguração, a prefeita Marcia Rosa disse que ela e sua equipe de trabalho têm colocado o coração em tudo o que tem sido feito pela cidade. “É esse toque que faz com que as nossas escolas estejam bonitas, que o nosso transporte público seja o melhor da região, o nosso Anilinas o maior parque público da Baixada Santista. Desejo que esta praça traga felicidade, encantamento, paz e muitas bênçãos a todos vocês”, disse ao grupo de moradores que aproveitou o dia de sol intenso no novo espaço.

As palavras da prefeita encontraram harmonia com os depoimentos de muitos dos presentes. Pessoas como Ana Lídia Freitas Pereira, 31 anos, mãe de 3 crianças, que desfrutou do local com os filhos. “Antes a gente tinha que ir lá no Cotia Pará e disputar espaço nos brinquedos. Hoje, temos uma praça bonita e bem perto de casa”.  Morador do bairro, o vereador Severino de Oliveira Melo, o “Billa”, falou da preocupação que era o filho ter de ir para a Praça dos Palmares, na vizinha Santos, para poder andar de skate. “Agora tem uma pista de skate bem legal aqui”.  Para Alice Marcelino, 55 anos, avó de 4 netos, além de brinquedos para a criançada, a praça vai propiciar outra diversão. “Depois da caminhada, vai dar para fazer uns exercícios aqui”, afirmou referindo-se aos equipamentos da Academia do Idoso, por enquanto com quatro aparelhos, mas, futuramente, com um total de doze.

Além da Academia do Idoso, da pista de skate e do half (meia parede), a praça tem quadra de areia para vôlei; campo de futebol soçaite de 40m x 20m (medidas oficiais), com iluminação automática (das 18h às 22h), dotado de piso sintético e arquibancada para 240 pessoas sentadas; play-ground com oito brinquedos e caixa de areia. Conta, ainda, com seis mesas para jogos e com Teatro de Arena.

A obra incluiu a reestruturação do traçado da ciclovia que liga a Vila Nova à Vila Natal e um projeto paisagístico; possui 60% de sua área permeável às águas das chuvas; e ganhou um totem em aço, uma característica que marcará todas as ‘praças da cidadania’ a serem construídas em Cubatão.

Dignidade – “Como esta serão mais quatro dezenas de obras e serviços entregues até o fim do ano. Não são apenas obras, mas um novo conceito baseado no respeito às pessoas. Falo não como secretário, mas como servidor público com 25 anos de Prefeitura: nunca tivemos uma administração tão séria e tão engajada em atender as necessidades do povo. Esta praça não é só uma obra, mas é a dignidade perdida do povo que está sendo resgatada”, falou o secretário de Cultura, Wellington Ribeiro Borges. 

O presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade de Melhoramentos do bairro, Unaldo Vieira Matos, o “Naldinho”, também  elogiou o equipamento. “Não é uma praça qualquer, é uma mega-praça. Atende a todas as idades, do bebê ao idoso”. Já o presidente da Câmara de Vereadores, Donizete Tavares do Nascimento, observou o trabalho planejado que vem sendo feito na cidade. “Esta Administração tem o olhar não apenas no presente mas voltado também para o futuro”. 

A prefeita falou, então, da entrega de notebooks a 22 mil estudantes da rede municipal, que se inicia a partir do próximo mês. “Daqui a alguns anos não ouviremos mais as indústrias dizendo que aqui não há trabalhador especializado. Lembrarão de Cubatão como a cidade onde crianças de 7 anos já utilizam computador na escola. Esses notebooks, elas poderão levar para a casa, acessar a Internet, fazer pesquisas. Estarão prontas para o mercado de trabalho no futuro”.

A solenidade oficial contou com a presença do secretariado municipal, dos vereadores Aguinaldo Araújo, Adeildo Heliodoro dos Santos, o “Dinho”, Paulo Tito,  além de “Billa” e Donizete. Participou ainda o gerente setorial do Terminal de Cubatão da Transpetro, Marcelo Garcez Lopes. A empresa é parceira da Prefeitura na obra.  Além do evento, a comunidade pôde assistir partidas amistosas de futebol soçaite, a esquete teatral “A Trupe de Cordéis” com o Núcleo Soac do Teatro do Kaos e apresentações de artistas locais. A criançada teve, à disposição, o “Recreação Comunitária”, com escultura de bexigas, pinturas, jogos de mesa e muitas outras diversões. Até dezembro, a Prefeitura estará entregando 40 obras e serviços à população, contemplando as áreas de Educação, Saúde, Urbanização, Esporte, Cultura e Lazer, Cidadania e Habitação. No último dia 30, mais de 10.000 pessoas participaram da inauguração da primeira fase do Novo Anilinas.

NOSSO COMENTÁRIO

De fato, a Vila São José, necessitava de uma  praça digna  dos seus moradores, e cumprimentamos a administração, pela obra, mas  temos algo a comentar, não sobre a Praça, mas sobre o falar da Senhora Prefeita, quando disse que Cubatão, no  futuro  será lembrado como o município onde crianças, com 7 anos usam em sala de aula e em casa, computadores. Há de se lembrar, que micro computador, tem que ter regras de uso, para menores, pois do contrario, no lugar de ajudar, prejudica. Espera que estes mini computadores, entregues a partir do ano que vem,  já tenham os bloqueadores  indispensáveis, para o manuseio de menores. 

Queremos também comentar que estes micros, como os dos professores, estão com Windows, instalado, contrariando o que reza a lei municipal, de Arlindo Fagundes, que  determina que os  sistemas operacionais usados pelo poder publico, tinham  necessidade de ter base operacional  gratuita. È  lei aprovada, devia ser cumprida.

Também,  há de se comentar que o contrato destes computadores,  por serem eles alugados,  é caro demais.

Lógico que Cubatão, esta ganhando cara nova, com estas obras da administração, nanquim nega, mas queremos lembrar aos senhores secretários, que tem  bairros, nesta cidade, que merecem a devida atenção dos senhores, como Casqueiro, Ponte Nova, Vila Nova, Vila Esperança, que tem problemas não de construção,. Mas manutenção, que tornam a vida de seus moradores, insustentável, na maioria das vezes.

Há de se lembrar também, que telhados de escolas municipais, recém  reformadas, em em fase de reformas, estão com seus telhados alçando vôo, ao menor  vento noroeste que atinge a cidade. Há de se tomar conta destes pequenos fatos, pois pode causar acidente de  proporções. Há de se pensar em recolocar os Postos de Saúde, Pronto Socorro e Hospital Modelo, em condições de  atender a população com medicamentos, coisa que hoje esta  com,plicado, acontecer no município, que o diga o diga o Vereador Bigode, que mesmo da base aliada, não conseguiu atendimento a um munícipe, mesmo reportando o fato as mais  altas  autoridades de Saúde, de Cubatão.

Vamos ter o Danado de Bom, e teremos concorrências publicas, licitações, ou será realizado como foi no ano passado, passando em branco  por cima destas  exigências legais? Uma coisa, não entendi  direito: se o Fundo Social, já  será o beneficiário  dos ingresso, para o Danado de Bom, porque  vem o fundo, também  tendo espaço de culinária, dentro do  evento, ocupando  o lugar de uma entidade, que podia a  este espaço assumir? Por definição legal, penso eu, o Fundo não é uma entidade assistencial, é o órgão controlador. Porque, em Cubatão, na pratica, ele funciona com regalias de entidade assistencial?

Outro fato, que  particularmente me preocupa: de acordo com a Promoção Social do Município, não podemos saber onde moram, quem são, e que deficiência possui, as  pessoas portadoras de deficiência física, dentro do município. Ora, senhores e senhoras, estamos numa área industrial, que queiram ou não pode ver a causar  graves acidentes no município,  que levariam a Defesa Civil, a ter que agir com  rapidez, para evacuar certas áreas da cidade. Reza a lei internacional, que Idosos, crianças e pessoas portadoras de deficiência física, tem  preferência e são salvas, em calamidade, em primeiro lugar. Como saber quem são estas pessoas, no município, se a Defesa Civil, não tem o conhecimento nem sequer de quantas são, estas pessoas? As próprias  entidades, que cuidam destas pessoas, não possui um cadastramento eficiente, destas pessoas. Não estaria o município em hora, já atrasada,  de fazer um senso  municipal,  para localizar estas pessoas,  e cadastrá-las, por deficiência, e necessidades?

Nada contra o governo construir praças, mega parques,  mas que o governo municipal, também pense no bem estar  das pessoas,  que moram neste município, pois não só de praças e parques, computadores e  escolas reformadas, carece os moradores desta terra.