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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EDITORIAL- QUANDO SERÁ?

Quando será que veremos  homens públicos, que não usam  seus prestígios, seus cargos, para repassar a parentes próximos, vantagens  financeiras decorrentes? Quando o homem  publico,  terá a consciência da ética, da moralidade, a consciência do não desfrute do bem que pode o cargo prover aos seus?  A democracia, embora seja o mais  perfeito  dos moldes políticos , ela  tem como falha  que seu aficionado  é colocado  sempre num fio invisível, onde de um lado esta a ética, e do outro, a imoralidade, e ele  vive  num andar frágil, caminhando neste fio divisório, e muitas vezes, nem noção tem ele disto. Nem tão pouco pode-se  culpar o homem publico, pego neste deslize, pois  não há normas escritas, para o exercitar da democracia. Ela é  exercida  tendo como regra a consciência de cada um e cada um, é cada um, como cada arvore tem seus frutos, nunca  idêntico a arvore  ao lado, se não for da mesma espécie. Os cinco dedos  da mão, não são iguais,  como podemos pedir igualdade entre homens  distintos, e diferentes entre si? Como pedir  honestidade e justiça, dentro de um sistema injusto e  desonesto?  Temos a família,  que se pendura no poder publico, e resolve fazer sair dele, seu sustento, temos a cria, que usando os amigos  do pai, consegue contratos milionários, temos sempre aquele que  fala ao subordinado - Sabe com quem esta falando? -  Como se a carteira que sustenta  como documento de seu poder, o livrasse  do direito de ser honesto, leal, e cumpridor de suas obrigações sociais. Não estamos livres, de cruzar com um destes, a cada curva da estrada  da vida, pois eles estão por ai,  num vagar  constante em busca da oportunidade de se  fazer esperto. É o funcionário de alto cargo, que não atende a imprensa, por se achar em nível  superior a ela. E a secretaria, da secretaria, do lavador de carro  do  dono do banco, que não da bom dia ao faxineiro, pois o acha inferior. É aquele teu amigo de  escola, que se forma  doutor e nunca mais  aparece para o cafezinho  das cinco. É o político, que  vai na tua casa, comer buchada de bode, na época da eleição,  e depois de eleito, nem sequer lembra teu nome. É aquele  político, que te manda cartão assinado, no teu aniversario, mas cruza com você num evento, e nem sequer se lembra que era  para você, o cartão que assinou mecanicamente. Vivemos num mundo de faz de conta: meia dúzia faz de conta que manda, e o resto,  faz de conta que obedece. Dentro desta regra  simples, VOCÊS fazem de conta que entenderam o  texto acima, e EU vou fazer de conta que acabou  o assunto, e vou por aqui, tentando ser inteligente, um ponto, e dar o assunto por encerrado, mesmo que falte muito para o encerrar e  não esquentem a cabeça, pois nunca vou perguntar  se sabem  com quem estão falando, pois não tenho a carteirinha,m para a famosa carteirada. O que é meu, [é só este espaço, que escrevo  todos os dias, e na  raridade absoluta, vez ou outra, sai algo que preste. Não tenho culpa, é a vida... Ela me fez  ser o que sou,   e nem eleito para tanto, fui. Mas ficou em mim uma vantagem: como não fui eleito, não participei de comício, carreatas e coisa do gênero, não tive que fazer promessas, que depois  esqueci de cumprir. Lamento, mas  não tenho  filhas COS, nem irmãos   enfeitando a cidade, muito menos parentes diretos, mamando  nos cofres públicos,deve ser uma falha do meu caráter, sei lá, mas  não tenho, lamento. 

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