Monteiro Lobato: um pais se faz com homens e livros.... Mas, Itamar, em Cubatão, se faz a cidade com autores, e toalhas, ora bolas! Pode ser que seja assim, não pode? Afinal, Itamar, você é Esperanto, meu caro. Esperanto, é língua morta, cara!!! O que podia esperar, sendo língua morta, microfone sem fio, para língua Morta? Ora, meu caríssimo, e a Secretaria de Cultura, esta la preocupado com a gente, escritores natos desta cidade? Se preocupado estivesse o nobre secretario de cultura, pelo menos teria passado para a imprensa, um relesse do lançamento do livro, cara, nem isso foi feito. Porque acha que eu público nada? Vou lá perder meu tempo, pedindo migalhas, para Cubatão? Ninguém liga pra escritor, meu caro, ainda mais se for da terra, e tiver capacidade. Já pensou, ajudar um cara a ser tão famoso como Schmidt, ou mais? Pode ser que tenham, que amanhã ou depois, abrir avenida, com o nome, fazer nova praça, e isso da um trabalho dos diabos, meu. Não é bom investimento, para o Secretario, dar atenção a escritores da terra, pois isso, não da espaço na tribuna, cara... Trazer escritor de fora, dá, agendar escritor da terra, não da nada, meu...nem notinha de roda pé, e é fama, o que eles querem, meu...é nome na tribuna... Não esquenta com a toalha, mano... Na próxima vez, lança o livro na Câmara, pois a promoção é garantida, pois lá, a coisa funciona. Lá tem de tudo, que você pedir, e a gentileza dos funcionários, é enorme. E quer saber? Fica ate mais bonito. Não esquente a cabeça, pedindo nada, para a Prefeitura, pois esta administração, não da na da, para ninguém, sem ter algo em troca. Se você assinasse uma fichinha do partido da prefeita, garanto que o protocolo inteiro, estava lá, te prestigiando, mas... Somos oposição, cara.... Todo homem de verdade, envolvido em cultura nesta cidade, o é, mesmo que veladamente permaneça no muro. Mão fique aborrecido, com isso, meu nome escritor, pois não vale a pena perder tempo se esquentado, com toalhas da cultura. Pode ter certeza, que não te fez falta, nada que podiam te dar.Livro, é coisa para povo, meu caro, e ele, quando o livro é bom, Le, não importa como o autor lance... Ele pode ate lançar, pelas escadarias abaixo, da Praça dos Emancipadores, meu caro! Plínio Marcos, lançava livro, em barzinho na Santos de outrora, e foi o melhor e mais lido escritor de nossa geração. Livro se lança, ate em banheiro publico, pois o que vale é a obra, não a forma de lançar. Se o texto empolgar quem o ler, ele vende...e vende muito, se não empolgar, encalha, e encalha legal. Mas gostei de teu desabafo, e coragem. Gostei de ver que em Cuba, que já foi de Então, em livro que assinei, com prazer e honra, tem escritor que peita a prefeitura, dizendo ao gabinete o que pensa, em forma educada, porem firme. Gostei de saber que nem só de Carlos Alberto, vive a cidade, que viu nascer Schmidt. Que na Cuba, que já foi de Então, tem um I...tamar, que não ta tão mau assim, pois tem ainda a coragem de assumir um texto, mandar ao gabinete, e mandar publicar, tudo ao m esmo tempo, e encara a sua verdade de frente, sem receios. Posso dizer que não mais estou sozinho, neste lutar por direitos, nesta terra de ,poderosos de terno gravata, e pouca cultura. Belo texto, Senhor Itamar Esperando, e espero poder publicar mais obras suas, pois a sua coluna ta rendendo e vai render muito mais, quando realmente entenderem porque você a ganhou. Belo texto, e não se deixe intimidar pelo poder, pois é esta a alma do escritor: abrir espaço para a verdade, não se importando o preço que paga por ela. A verdade, meu nobre escritor, é que Livro e homens, fazem um pais, e incompetência e falta de cultura, faz este governo, meu caro, e temos que nos conformar com a realidade cubatense, ate que o povo veja a burrada que fez, a 4 anos, e mude, ou repita a doze, e ai, meu nobre, se repetirem a doze, das duas uma: ou enfrentemos a bucha, ou nos mudamos para uma aldeia do xingu, e vamos fazer poesia, plantando mandioca!
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