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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PRECISA-SE MUDAR ESSE QUADRO PARA ONTEM


PRECISA-SE MUDAR ESSE QUADRO PARA ONTEM

(*) Por Ademir Quintino



Estava lendo, como sempre faço diariamente, alguns jornais e em um deles havia uma pesquisa do IBGE sobre as favelas nas cidades brasileiras. A cidade de Belém do Pará tem a maior porcentagem, cerca de 50% dos municípes. A Grande São Paulo não tem um índice tão elevado se comparado com as regiões Norte e Nordeste do país, mas em números absolutos são cerca de 2 milhões de favelados. Destes, a Baixada Santista p ossuiu a maior porcentagem do Estado, cerca de 20% da população vivendo em condições precárias e o mais agravante Cubatão é a campeã com quase 40% da sua população vivendo em palafitas.

Com uma arrecadação tão grande, uma das maiores rendas per capita do Estado, por quê Cubatão ao longo dos anos, chegou a uma condição dessa, e nenhum governante consegue mudar a realidade deste quadro? No interior de São Paulo, por exemplo, a maioria absoluta das cidades não tem favelas, ou quando existem são exceções. O Estado vem tentando mudar esse quadro entregando semanalmente conjuntos habitacionais, inclusive em Cubatão, onde recentemente transferiu 1.095 famílias da Serra do Mar. Do total, 144 famílias foram para o Residencial Rubens Lara (próximo ao Jardim Casqueiro), que receberá 1.840 famílias que viviam na àrea das Cotas. Não vou criticar a implantação da Bolsa família Municipal que vai atingir 500 famílias que receberão R$ 120,00 (me nsais), mas penso que é uma medida paliativa, precisando de algo maior para estancar em definitivo este problema.

Cubatão sempre teve um papel de destaque na região, tornou-se passagem obrigatória para jesuítas, comerciantes, tropas e autoridades do reino que chegaram ao Planalto Paulista no Século XIX.

A importância de Cubatão no transbordo de mercadorias fez a cidade ficar conhecida naquela época como Porto Geral de Cubatão. A partir disso, formou-se ali um tímido povoado, incentivado, inclusive, pelo Governo Português, que enviou cinco famílias açoreanas para o local: as famílias dos famosos Cinco Manuéis. De 1955 a 1975, foram implantadas e colocadas em funcionamento 18 das 23 indústrias que hoje compõem o Parque Industrial, quase todas situadas na região de Piaçaguera.


Precisa-se urgente acabar com essa diferença social e fazer com que a cidade perca o estima de uma cidade tão rica, com uma população tão po bre. É óbvio de que não se faz isso do dia para a noite, mas arregaçar as mangas e mudar esse quadro, é mais que obrigação. Dinheiro existe, e estou consciente que existem as dotações orçamentárias para todas as áreas: a da saúde, da educação, obras e etc, mas com um pouco de boa vontade e união de município, indústrias, Estado e Governo Federal, como diria o presidente norte-americano, Barack Obama – “Yés, we can” – "Sim é possível". Essa sim, será a melhor forma de superar este estado de extrema pobreza.

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