Cubatão começa a distribuir o Bolsa Família. Meu avo já falava, que o homem deve ensinar a pescar, não dar o peixe. Cubatão, infelizmente, esta dando o peixe, com espaço e grana suficiente, para ensinar a pescar.Só porque a Prefeitura, não sei porque cargas, resolveu não colocar como regra, nas empreiteiras que estão trabalhando na cidade, que as mesmas teriam que absolver mão de obra local. Se assim fosse feito, por certo teríamos baixa do desemprego na cidade, e muito possivelmente, não haveria necessidade de ar Peixe já Pescado a ninguém. Perde, a Prefeitura, de não só poder ter obras feitas no município, com elas diminuir o desemprego, por trazer todos os seus contratos de construção civil, de empresas de fora do município, como se todas as inúmeras empresas do ramo, aqui instaladas,m não tivessem competência técnica, para prestar serviços à Prefeitura. Não há, que saibamos, nenhum contrato de empreiteiras, mesmo em reformas, que as empresas tenham sede no município, ou escritório de recrutamento de mão de obra. Tudo vem imigrado de outros municípios, de fora da baixada santista. É uma forma de administrar completamente desconcertante com os padrões da cidade, que sempre foi palco de escritórios de empresas contratantes, para a área industrial. Os poucos empregos, reservados para os Cubatenses, são de baixa qualificação profissional, e com salários ridículos, para o mercado, e ninguém da administração toma providencias para mudar este quadro. Sem nem dizer que certas empreiteiras, nem fiscalização da Secretaria de Obras, periodicamente, recebem, segundo comentários que são voz corrente na cidade. Bolsa Família Municipal, em Cubatão, no meu modo de ver a cidade, como um todo, no meu modo de encarar o município, rico, com, boa arrecadação, com industrias de alto porte, não deve ser comemorado, como um feito da administração para o bem da cidade. Vai beneficiar, sem duvida, a classe humilde, mas em contra partida, é ofensivo ao poder constituído da cidade, pois com esta renda anual, ensinar a pescar seria muito mais salutar para o município, do que dar o peixe. Socialmente falando, para meu observar, é um retrocesso, e dos mais graves.
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