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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ESPERANTO NO ANACOLUTO - " LIBERDADE... UM SONHO CUBATENSE"

"Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre." (Santo Agostinho)
"Liberdade é uma possibilidade de ser melhor, enquanto que escravidão é a certeza de ser pior." (Albert Camus)
Liberdade X Escravidão (Quem na verdade é livre?)

Há sessenta e dois anos, sete homens, cujos bustos vagam petrificados pelo ócio num frio monumento em nossa praça dos emancipadores, tiveram um ideal de liberdade.
Mas, o cubatense ainda não é livre.
Sentindo-se à época da escravidão, o verdadeiro cubatense vive com um prosaico libambo amarrado ao pescoço, e uma iconoclasta manilha atrelada às pernas,enfileirados, todos, numa republiqueta insular à espera de remédios, de saúde humanizada, de uma boa educação, de uma plena valorização de seus servidores públicos, de um teto-bloquista-cultural que não desabe três vezes por ano ou, ainda que  nestas mesmas três vezes por ano o número exato de gafanhotos não se duplique numa progressão geométrica (ou exponencial?).
O cubatense ainda não é livre. Sessenta por cento dos moradores em favelas, que é a nossa verdadeira riqueza -  inclusive este escritor é de uma delas. Vejo orgulho no olhar altivo desses moradores, que carregam o fardo do descaso de um governo que de esperança se tornou em exaspero. Montesquieu, durante a revolução francesa pregou o tríduo da liberdade-igualdade-fraternidade. E olha que liberdade nada tem a ver com situação financeira, pois, se assim o fosse, seríamos, na concepção de nossa comandante-mor, os seres mais felizes do universo  e, nem mesmo a teoria de Oliver Heaviside -  que provou que todos os sinais são detidos pela curvatura da Terra – deteria esse transbordo de realização plena, pois com uma renda per capita de R$ 40.000,00, segundo a  visão cosmopolita, megalomaníaca de nossa ocupante da Praça dos Emancipadores, quem não seria feliz?
Não, o  cubatense ainda não é livre porque seus comandantes não o são. Eles não tem a ombriedade e postura de um verdadeiro cidadão cubatense, que como disse o ex-presidente do Corinthians Vicente Matheus em relação ao nosso recente-falecido Dr. Sócrates, é invendável e “im”prestável...
Mesmo não sendo livres, os cubatenses não são mais inocentes ao ponto de fechar os olhos na iluminação de um novo pensamento do mundo contemporâneo. A camada pré-sal virá imponente, mas a olhar o retrospecto, nossos filhos não serão laureados com tamanha riqueza, porque sempre há de haver interesses esdrúxulos de homens escravos do poder e que, por isso, escravizam seu povo (imaginem o  “boom” de gafanhotos nesse período).
Liberdade já ! É o que pede este escritor : não se deixem enganar por um governo que em três anos já conseguiu ser o pior da história. Um governo que abandona o principal elemento de transformação de um povo – sua cultura e, principalmente, sua literatura – não é um governo que liberta seu povo. Lembre-se de Martir Luther King “Suba um degrau de cada vez. O importante não é olhar toda a escada e sim sempre dar um passo à frente.”, para que enfim possamos cantar o verdadeiro Hino à República : “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!”

          Um Esperanto sempre volta...
Força Sempre!  Itamar Esperanto.

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