EDITORIAL

UMA VERDADE, EM LETRA DE FORMA

Um velho e querido amigo, do tempo da linha de fogo, onde falar a verdade, podia te dar cadeia, ou podias sumir do mundo, sem ninguém ficar sabendo,  definiu  a Ditadura, numa conversa que tivemos:

 “...quando um governo,  passa para seu povo, só seus acertos, e nunca seus erros, e impede por meios que possua, que a imprensa livre  informe o povo, este governo  esta a um passo da ditadura, como conhecemos, pois a perfeição no serviço publico, é algo impossível. Quando os erros, do governo,  são  mascarados por falhas de terceiros, nunca dele como instituição, caminha ele para o passo em direção a ditadura. Quando o chefe do governo, não assume  os erros de seus subordinados, dá este governo um passo à ditadura.”

Porque me lembrei deste texto, que tem anos que guardo entre meus outros textos, que me repassaram pela vida? Porque  estamos vendo isso, em  escala reduzida, acontecer em Cubatão, sem que ninguém disto tome  conhecimento, ou critica faça. Estamos vendo uma imprensa oficial, defender o estado, no lugar de informar o povo.  Estamos vendo a imprensa da cidade,  imprensa livre ate que provem ao contrario, ser  controlada e subjugada, pelo poder publico. Estamos vendo o governo do poder,  passar a controlar outros partidos, só para se garantir no aquartelar do Piaçaquera, por mais 4 anos. Estamos vendo  empreiteiras, cometerem  barbaridades, em obras publicas, e a  Prefeitura, fazer vistas grossas, no fiscalizar de tais obras. Estamos vendo altos  salários sendo pagos, a quem competência para a metade, possui de fato. Estamos vendo o QI – Quem indica – Funcionar na cidade, em um volume nunca visto, ou imaginável, sem o poder da caneta de Marcia Rosa, colocar fim nesta farra. Estamos vendo uma oposição  fraca, sem liderança, sem estratégia, sem peso político, sem militância, se dizer capacitada a concorrer a cadeira de Marcia Rosa, mas não mostrar nas ruas força para tal conquista. Vimos e estamos vendo, Vereadores despreparados para o defender do povo, arrotar aos  quatro ventos que possuem liderança. Estamos vendo  entidades de prestação de serviço da cidade, passarem por dificuldades econômicas para fechar o ano, e o governo municipal, nada faz para lhes  dar apoio. Enquanto a oposição a este regime, diz que ano que vem, vai ela a rua, preparar o povo para  virar a mesa, vemos o Partido dos Trabalhadores, em trabalho constante na Periferia, a 4 anos, fazendo a base da reeleição de Marcia Rosa, praticamente debaixo das barbas das lideranças da chamada oposição ao governo que ai esta. Criticam este editor pelas suas posições, mas nunca, em nenhum momento, tiveram coragem em artigo,  ou editorial,  chamar  este editor de mentiroso, nos seus posicionamentos. A realidade, fala melhor que as palavras, colocadas aqui em letras de forma. Falam que este jornal é oposição. Como podemos ser Oposição, se não vemos, na pratica, oposição alguma a este  regime, que Marcia Rosa e o Partido dos Trabalhadores implantaram na cidade? Quem nesta cidade, de fato é oposição a Marcia Rosa este sistema implantado em Cubatão?  Não vemos, francamente,  um trabalho digno e  que valha a pena ser destacado, da chamada oposição. O que se vê é a ação de gatos pingados, que falam, falam, mas na hora do  virar a mesa, na hora de ir  para a rua, numa manifestação popular, não a montam, e se a montam, tiram dela  proveitos próprios, nunca proveitos para a cidade, ou seu povo. Claro que  há suas exceções, pois elas sempre existem, mas são de tão pequeno porte,  de tão pouco amparo popular, que se perdem, no meio do ofuscar de uma Prefeita com o Holofote ligado em mostrar ao povo o que fez de útil, nunca o que fez ou deixou fazer de errado. E o holofote, da oposição? Bem, esta  direcionado aos senhores candidatos, não aos atos falhos, desta administração, e ai esta o erro desta Oposição. Ai esta o seu calcanhar de Aquiles,  que possibilidades tem  de levar uma flechada, na hora  que as urnas se abrirem, ano que vem. Não será  Marcia rosa, que vai ganhar a eleição, se ganhar. Será uma oposição falha, sem direção, sem liderança, sem  estrutura, sem direção definida, que vai perder a  eleição.

E o que acontece com este jornal, se isso acontecer? Nada, pois ele vai continuar a ser o que sempre foi: a vitrine onde o povo,  pode ver a verdade, seja ela a verdade da oposição, ou a verdade da situação, pois  este jornal não tem lado, nesta eleição: estará onde sempre esteve, nestes quase  quatro anos de existência: ao lado do povo.