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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

POESIA NO ANACOLUTO

Na Oscar Freire

Eu  vi inerte numa vitrine
Um gesso em forma de mulher.
Numa tarde quente na avenida
Na esteta moldura da Valiser.

Trazia os seios envernizados
Pelo  sol que já declinava
Como que pra vê-la, como eu,
Nos últimos raios suspirava.

Rosto afilado, cintura curva,
Parecia olhar-me de soslaio.
Com um brilho vivaz nos olhos,
E nos cabelos, flores-de-maio.

José Alberto Lopes.®
24/09/2005

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