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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ESPERANTO NO ANACOLUTO

A rosa da decepção

“É acreditando nas rosas que as fazemos desabrochar.”(Anatole France, Prêmio Nobel de 1921).

“Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!” (Machado de Assis, Prêmio Nobel Eterno).
           
            Estou escrevendo uma peça de teatro (prevista para ficar pronta em 2012) retratando o avesso e o direito dos desencontros de nossa comandante-mor, a ocupante da Praça dos Emancipadores.
Neste ano, eu não lembro quando, assisti a uma sessão de nosso poder legislativo onde o primeiro-ministro da republiqueta de gafanhotos, o ilustre vereador Adeildo Heliodoro, o Dinho, usou da palavra com tanta calma que lembrava até um remanso edênico, ou ainda, fazia-nos imaginar que a entrada no paraíso é algo parecido com aquilo : algo sereno, pusilânime... Aonde está o primeiro-ministro da republiqueta de gafanhotos?
Eu sei onde ele está. Quando era oposição, os três mosqueteiros do PT diziam em plenário que a Administração Clermont foi a pior de todos os tempos (isso porque já estava no oitavo ano de mandato). Eu digo o seguinte : O PT já conseguiu ser o pior governo da história desse município, e olha que ainda está no segundo ano de governo. Hoje ele está “caçando marajás inexistentes”enquanto outras coisas imprescindíveis estão pendentes : primeiro, o funcionalismo público, que foi desrespeitado com o engavetamento do plano de cargos e salários e substituído com a política da boa-vizinhança-elitoreira, criando-se um cartão que dá poder somente aos comerciantes – que diga-se de passagem  é de onde o PT foi eleito e de onde continuará a se perpetuar no poder a exorbitância pecuniária do G40 -, e não aos trabalhadores de escolher os locais onde  usufruir dos frutos de seu suor. E olha que aprendi com minha mãe que para vivermos bem temo, antes de tudo, arrumar a nossa casa!Ou o servidor não é a casa e o coração de qualquer instituição pública? Aliás, se ao invés de “caçar marajás inexistentes”, o atual primeiro-ministro não chama os técnicos do Ministério da Agricultura(já que é ministro) para combater a praga de gafanhotos que invadiu, não nossas casas, mas nossas esperanças e comprometeu de forma covarde nosso futuro...
Segundo, a falta de estrutura administrativa em todas as esferas : falta de remédios no PS: desativação dos sistemas operacionais das secretarias das escolas, fazendo com que os servidores votem à idade da manivela, e que nesse final de ano vai ser um verdadeiro Deis-nos-acuda para prestar um bom serviço à comunidade.... Antes de terminar e continuar na  próxima edição digo, parodiando Anatole France no início desse texto, se é acreditando nas rosas que as  fazemos  desabrochar, é no desabrochamento esdrúxulo de uma rosa que se ocasiona a evidência de seus espinhos, no caso de nossa comandante-mor, ou da comandante da Republiqueta de Gafanhotos... 

 Um Esperanto sempre volta, aguardem!
 
 Itamar Esperanto, escritor cubatense

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